Em publicação nas redes sociais o presidente do diretório municipal do PSB em Rondonópolis, Paulo José Correia, manifestou solidariedade ao jogador Vinicius Júnior, conhecido como Vini Jr., e cobrou a punição de quem pratica atos racistas em qualquer lugar do mundo. Ele comparou o racismo a uma chaga que atinge toda a humanidade, inclusive no Brasil.
“Estou acompanhando com atenção e tristeza o caso do ataque racista cometido na Espanha contra o craque Vini Jr., a quem presto minha irrestrita solidariedade. Que ele tenha o apoio necessário para vencer mais esta luta. Os racistas precisam ser identificados e punidos na Europa… e também no Brasil”, destacou Paulo José Correia.
Vini Jr joga no Real Madrid e já foi vítima de dezenas de atos racistas durante jogos do time espanhol. O último deles ocorreu no domingo (21) e foi protagonizado por torcedores do time rival, o Valencia. O jogador brasileiro protestou, foi agredido em campo e ainda acabou expulso pelo árbitro.
O caso gerou reações em todo o mundo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou o episódio durante entrevista no Japão, onde participava do encontro dos líderes do G-7. A Fifa, órgão que comanda o futebol mundial, também cobrou explicações. Após as reações negativas, a polícia espanhola reforçou as investigações e fez as primeiras prisões nesta semana.
Paulo José, que também é negro, considera que o ataque desferido a uma estrela do futebol durante um evento público transmitido para o mundo inteiro dá uma dimensão do sofrimento enfrentado rotineiramente por milhares de afrodescendentes.
Coincidentemente, a questão racial foi o tema escolhido para abrir na semana passada uma série de reuniões ampliadas organizadas pelo PSB local para discutir o papel da política na superação dos grandes problemas sociais – entre eles a violência e o preconceito contra negros, mulheres e jovens.
Na postagem feita hoje em suas redes sociais Paulo José reforçou uma das principais conclusões das lideranças que participaram do evento promovido pelo PSB: “Devemos nos unir para livrar a humanidade dessa chaga e consolidar um mundo onde todos sejam respeitados e possam se desenvolver plenamente. Chega de preconceito. Chega de ódio”, concluiu.
Assessoria
