A coligação que tem Pedro Taques (PDT) como candidato ao governo do Estado de Mato Grosso nas próximas eleições, constituída pelos partidos PDT- PP – DEM – PSDB – PSB – PTB – PPS – PV – PTB – PSC – PSDC – PRP – PRB E PSL veio a Rondonópolis no fim da última semana. O senador e sua comitiva tinham uma extensa agenda a ser cumprida na cidade, mas devido ao mal tempo reinante na capital e em toda a região sul a agenda teve que ser alterada.
Em entrevista coletiva nas dependências do auditório do Hotel Confort na Lions Internacional, Taques falou sobre vários temas, respondendo as perguntas dos jornalistas. Um repórter indagou sobre a CPI da Petrobrás, momento em que Taques ressaltou que fez todos os esforços para que a mesma fosse oficializada.
Sobre sua preocupação com Rondonópolis, em um provável futuro governo, o senador falou sobre a cidade com tom de prioridade. “ Tenho um compromisso com a família matogrossense e em especial com a rondonopolitana. Mato Grosso ajuda o Brasil e é preciso ajudar Mato Grosso. Os cidadãos tem o direito de escolher. Quero ser governador para ajudar os cidadãos, não serei dono de vereador”, disse.
Na entrevista foram citadas também as questões chamadas “delicadas” envolvendo membros do alto escalão principalmente do PP, e sobre a desistência do Senador Jaime Campos (DEM). Pedro Taques comentou o assunto com cautela, mas expôs conversas de bastidores. “Eu não tenho nada contra o pecado. “O que passou, passou. Não vamos remoer o passado. Eu conversei com o Jaime Campos para que ele voltasse atrás, mas ele foi irredutível.
O candidato do PDT ainda lembrou a dívida do atual governo que apoia um dos seus principais adversários, Lúdio Cabral (PT), com a cidade mais desenvolvida da região sul em um dos principais setores da Administração Pública. “O governo Sival Barbosa deve ao município de Rondonópolis mais de 7 milhões de reais ao setor da saúde. Se faz necessário e urgente a descentralização da SEMA, é preciso mudanças, elas fazem parte do nosso lema”, garantiu.
Denis Maris – Redação
