A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última semana, que no mês de outubro a bandeira tarifária seguirá vermelha. Com os custos para geração de energia se mantendo altos, os consumidores continuarão pagando taxas maiores, subindo o valor da conta de luz.
No fim de agosto, a agência anunciou a redução de 18% no valor da tarifa da bandeira vermelha. Com a decisão, o valor adicional para cada 100 kWh consumidos caiu de R$ 5,50 para R$ 4,50. Para os consumidores, o novo valor corresponde a uma redução de dois pontos percentuais no custo da conta de luz. A mudança entrou em vigor em 1 de setembro e está prevista até 31 de dezembro.
A decisão foi adotada em razão da redução no custo de produção de energia decorrente do desligamento de 21 termoelétricas com custo variável unitário maior que R$ 600MWh, aprovada no início deste mês.
Bandeiras tarifárias: o que são e como funcionam
O sistema de bandeiras tarifárias permite o repasse mensal para a conta de luz, do custo extra das distribuidoras com o uso de termelétricas. As bandeiras tarifárias funcionam como um semáforo de trânsito.
Verde: significa custos baixos para gerar a energia, portanto, a tarifa de energia não terá nenhum acréscimo naquele mês.
Amarela: indicará um sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando – um acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Vermelha: mostra que o custo da geração está mais alto, por exemplo, com o maior acionamento de termelétricas, e haverá um adicional de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora.
Aneel mantém bandeira vermelha na conta de luz para outubro
