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quarta-feira, dezembro 4, 2024

Ação Social luta contra o trabalho infantil

Nesta terça-feira, 17 de junho, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) comemorou o dia que marca a luta contra a exploração de crianças e adolescentes como mão-de-obra. A data foi comemorada com a presença dos alunos dos pólos do Peti na zona rural. Eles tomaram banho de piscina, assistiram vídeo sobre o tema e fizeram cartazes para mostrar o que aprenderam. O encontro encerrou com um almoço especial, em que as crianças foram servidas por garçons. De acordo com a coordenadora do Peti Fabiana Rizati Perez, algumas crianças nunca tinham vivido a experiência de serem servidas, e se emocionaram.
As atividades contra o trabalho infantil foram realizadas com alunos de todos os pólos. Cerca de 1.500 tiveram palestras, jogos recreativos e brincadeiras lúdicas. Fabiana explica que o objetivo dessa campanha é lembrar que o trabalho infantil não deve ser explorado, não só por ser ilegal, mas pelos danos que trazem às crianças.
Pensando nisso, a palestra que abriu a semana de luta contra a exploração da mão-de-obra infantil, foi direcionada às entidades e profissionais que atuam em defesa de menores.
Todos os anos, a coordenadoria do Programa faz um levantamento dos resultados alcançados na vida dos alunos. Foi constatada redução no índice de repetência e a evasão escolar entre as crianças que freqüentam o Peti. E isso, segundo a coordenadora é resultado do trabalho que é feito com as famílias. Inclusive, em parceria com o Sine, as mães têm oportunidade de fazer cursos de capacitação e participam de oficinas terapêuticas. “Não podemos trabalhar apenas os alunos do Peti, mas o contexto em que eles estão inseridos por isso as ações com as mães são muito importantes”, reforça Fabiana.
Fabiana lembra que para impedir a exploração do trabalho infantil, é importante que a população participe e pede que as pessoas denunciem. Os órgãos para denúncia são Conselhos Tutelares, Ministério Público e o Centro Integral de Atendimento à Família (Ciaf) ou pelo telefones, (66)3411.5017, 3411.5158 e 3411.5092.
Redação/Ascom

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