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Peixe Santo: Preço pode variar entre R$ 17 a R$ 30 conforme a espécie, segundo pescadores

“Haja estoque para dar conta do grande consumo nesse período do ano.” É o que relata o experiente pescador e presidente da Associação dos Pescadores de Rondonópolis e região Francisco Teodoro da Silva. É com muita tranquilidade e atenção que ele comanda os destinos da chamada Colônia Z3. Ressalta Francisco; “Temos hoje no município grandes distribuidores, que atuam no setor há mais de 30 anos, a cidade cresceu e aumentou a rede de restaurantes que tem no cardápio o peixe como prato principal. Durante a semana santa o volume de vendas aumentou em torno de 70% em Rondonópolis, o nosso estoque é pequeno devido essa intensa distribuição do produto.
Com relação aos preços ele vem se mantendo, acompanhando, o que muitos chamam de inflação, é um ajuste necessário nos preços que tradicionalmente é feito em todos os anos. O preço do produto é difícil de controlar este ano esteve entre R$ 17,00 a 30,00 reais, mas devido a grande procura e as oportunidades de venda alguns peixeiros venderam os peixes a um custo mais abaixo e outros elevaram ainda mais os preços.
A nossa entidade está bem organizada, temos 286 associados, dentre eles 180 mulheres pescadoras plenamente documentadas e pertencem a nossa jurisdição 22 Colônias na região sul. Lembramos que tudo começou a fluir na organização dos pescadores rondonopolitanos pelo talento e esforço do saudoso Heleno Saldanha que criou a Cooperativa dos pescadores, que depois foi transformada em Associação por questões de favorecimento da nova legislação federal que passou a vigorar no final dos anos 90. Nós interagimos com todos os nossos colegas pescadores, com todos os associados, hoje temos poucos peixes no estoque, peixes que nós compramos dos próprios associados.
Realizamos também a parte burocrática da categoria, fazemos os serviços relativos a documentação, tiramos as carteiras para pescadores profissionais e amadores. A atividade é federalizada, ou seja em todo país os pescadores seguem a legislação vigente, a fiscalização é rígida. Nos somos também responsáveis em retirar as guias que eles necessitam para controle de suas vendas e estoques, e visando também a aposentadoria. Com relação ao consumo de peixe em nossa cidade, posso dizer que o “peixe santo” está cada vez mais fortalecido.

Da redação Denis Maris

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