Vítimas de “pé diabético” recebem tratamento especializado no Ceadas

Na tarde desta terça-feira (25), no Centro de Especialidades e Apoio ao Diagnóstico Albert Sabin – Ceadas, ocorre o acompanhamento de pacientes que tratam feridas nos pés, causadas pela diabetes.
Segundo o Dr. Márcio Bertollo, que há mais de dez anos atende pacientes vítimas da doença, tem cerca de 80 pacientes realizando o tratamento contra a diabetes em estágio avançado no Ceadas.
Todas as terças os pacientes chegam ao prédio do Centro de Especialidades, próximo a Secretaria de Saúde e passam por um processo de higienização das feridas às 13h, e, posteriormente, são atendidos pelo médico. Os enfermeiros responsáveis pelo primeiro atendimento são Ildete Pimentel, Klebson Araújo e Maria Luciene Tenório.
O paciente Manuel Vieira Martins, motorista que há 15 anos foi diagnosticado com diabetes, comenta que quando as feridas começaram a surgir, fazia os curativos em casa, desconhecendo que a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, oferecia o tratamento gratuito no Ceadas. “Quando cheguei aqui, há quase dois anos, o doutor Márcio me orientou a usar sapatos mais macios e não andar descalço; por causa disso, consegui entender o que eu tinha e, daí por diante, com o acompanhamento, o tratamento tem sido excelente”, comenta Martins.
No leito ao lado, recebendo um novo curativo das mãos cuidadosas do enfermeiro Klebson, a aposentada Eleni José de Lima, que passa pelo tratamento pela segunda vez desde que começou a perceber feridas nos pés há uma semana, acredita que seu quadro não agravou porque buscou atendimento na hora certa. “Estou sendo super bem atendida e orientada”, disse.
O chamado “pé diabético”, se não for tratado há tempo, pode provocar a amputação do membro. Por isso, quem sofre da doença e começa a perceber pequenas feridas se formando nos pés, a recomendação é procurar atendimento na unidade de saúde mais próxima. “Em qualquer PSF, quando examinado o pé e o paciente é diagnosticado com a doença, os profissionais de saúde dos Postos encaminham para tratar aqui no Ceadas”, conclui a enfermeira Maria Luciene Tenório.