A violência nas escolas no Espírito Santo nesta sexta (25), que deixou três mortos e 13 feridos, levou o tema para o grupo de trabalho de educação do governo de transição de Lula (PT). O professor da USP Daniel Cara encaminhou a sugestão.
“Casos de violência nas escolas explodem no Brasil. A tragédia de hoje, em Aracruz, é mais um triste episódio. É preciso desarmar a população e coibir grupos de ódio. Com urgência”, disse Cara, mais cedo, por meio de sua conta no Twitter. O especialista é um dos coordenadores da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Os coordenadores do grupo de trabalho Henrique Paim e Luiz Cláudio Costa acataram a sugestão. Cara fará então a redação inicial de texto sobre o tema. E Binho Marques, relator do GT, deverá incorporá-la no relatório que será produzido pelo grupo.
Casos de violência nas escolas explodem no Brasil. A tragédia de hoje, em Aracruz, é mais um triste episódio. É preciso desarmar a população e coibir grupos de ódio. Com urgência.
— Daniel Cara – Educação e Ciência (@DanielCara) November 25, 2022
Ataque às escolas do Espírito Santo
O crime aconteceu pela manhã, por volta das 9h30, na Escola Estadual Primo Bitti, na praia de Coqueiral, a 22 quilômetros do centro de Aracruz. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o assassino, um jovem de 16 anos, invadiu a escola estadual com duas pistolas, fazendo diversos disparos logo que entrou. Foi até a sala dos professores e atirou novamente. Dois professores da escola foram mortos.
Na sequência, o assassino seguiu para uma escola particular, que fica na mesma via. O município está localizado a 85 km ao norte da capital. Nos dois ataques, o atirador assassinou dois professores e um aluno. E baleou 13 pessoas. Uma delas, em estado grave, teve de ser levada de helicóptero ao hospital.
Redação: Cida de Oliveira