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sexta-feira, novembro 22, 2024

Vereadores querem apoio do Estado e Refis para evitar punição de trabalhadores

O presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, Roni Magnani (PSB), considerou acertada a decisão do Executivo de suspender a criação do serviço de remoção e guarda de veículos apreendidos no município. Ele disse que os vereadores continuarão atentos à questão e, se necessário, retomarão a discussão sobre ações visando a segurança no trânsito.

Alem de aprovar a decisão do Executivo, a Câmara Municipal também vai pedir que os deputados estaduais elaborem um programa de refinanciamento das dívidas referentes ao IPVA e outros impostos e taxas veiculares. O objetivo é facilitar a regularização e evitar a punição dos trabalhadores com débitos.

“O Estado precisa assumir seu papel de fato e facilitar a vida dos trabalhadores que já estão enfrentando uma situação econômica difícil”, disse Roni. “A Câmara estará atenta. Se a situação novamente passar a ser um problema de Saúde pública vamos reabrir o debate e, aí sim, a Prefeitura abrirá o pátio de apreensões”, adiantou.

Roni explicou que a Câmara adotou rigor máximo na análise do projeto enviado pela Prefeitura e decidiu aprová-lo como uma resposta à escalada de infrações e de acidentes de trânsito no município – que acabam aumentando os gastos na rede municipal de saúde.

“Achamos por bem aprovar a criação desse pátio porque já aprovamos milhões de reis para fazer cirurgias ortopédicas decorrentes de acidentes de trânsito. Discutimos a matéria por mais de 40 dias para que todos pudessem apresentar emendas, tomando muito cuidado com os valores e assegurando a correção de problemas que havia no pátio no passado”.

Conforme ele, durante esse período o Detran-MT abriu um pátio próprio e a PM conseguiu retomar as fiscalizações no trânsito, o que tornou desnecessário a abertura de um outro pátio pelo município. Porém, o vereador avalia que é preciso continuar cobrando uma atenção maior do Estado.

“Hoje a Prefeitura está bancando as cirurgias de vítimas de acidentes numa realidade diferente de outros municípios, até porque isso é responsabilidade do Estado. O que não podemos deixar acontecer é ver as pessoas sofrendo por falta de atendimento, e as filas para fazer cirurgias aumentando por causa do excesso de acidentes. Não dá para ficar só olhando as pessoas padecerem”, ressalta.

 

Eduardo Ramos – Da Redação

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