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sábado, novembro 23, 2024

Vereador Roni Magnani – Liderança da grande Vila Operária enaltece a importância de um pai na vida de um jovem. Linda história de filho para pai

Roniclei dos Santos Magnani, é o nosso vereador Roni Magnani liderança do (PP) no Legislativo rondonopolitano, vem realizando um excelente trabalho em favor de nossa gente menos favorecida. Roni Magnani vem se destacando como vereador em Rondonópolis, perante grande parte das comunidades em centenas de bairros pelos seus projetos extremamente populares, que atendem os anseios da população rondonopolitana. Vamos conhecer um pouco mais da trajetória de vida, deste que nasceu, passou a sua infância, estudou e cresceu na populosa Vila Operária.
Jornal Folha Regional: Qual a sua naturalidade, e quais as suas lembranças de infância?
Vereador Roni Magnani: Sou natural desta querida cidade de Rondonópolis filho de Ronil Aparecido Magnani profissão tratorista e Francinei dos Santos Magnani que sempre cuidou de todos nós com muito amor e carinho, uma pessoa maravilhosa que se dedica até nos dias de hoje a família. Irmãos Roni Sergio Magnani e Ronivaldo Maganani. As minhas lembranças de infância são muitas e boas, as brincadeiras com um grupo de crianças da Vila Operária no Rio Arareau, e as atividades normais de infância e jogos de futebol onde é hoje a Praça Bom Jesus. Eu me lembro como se fosse hoje, eu e minha mãe iámos ao João de Barro, onde é hoje a região do bairro Buriti. No João de Barro morava a comadre de minha mãe dona Rosa que é mãe do Ailton da Panificadora Buriti. Lembrando que o João de Barro que foi o primeiro conjunto habitacional urbano construído em Rondonópolis através de mutirão. O trajeto era longo a distância era considerável e tinha muito mato e areia. Até hoje a minha mãe e ela cultivam uma grande amizade, a dona Rosa está morando em Ipiranga do Norte. O Ailton se encarregada de tempos a tempos de levar minha mãe para rever a dona Rosa em Ipiranga do Norte e assim também ela vem para Rondonópolis. São algumas das minhas lembranças inesquecíveis, tive uma infância alegre e muito feliz.
JFR: Qual era o seu sonho de infância?
Vereador Roni Magnani: Desde pequeno eu tinha uma mania de sempre guardar os folhetos e santinhos dos políticos, ou seja todo material de campanha que eram entregues em minha casa eu colecionava, e não deixava ninguém jogar fora. Para protesto da família, que dizia: “você fica guardando esses santinhos, a campanha já passou, você nem vota, não tem idade para isso”, mas eu gostava e mantinha todo aquele material. Me lembro uma vez na Praça Bom Jesus de Vila Operária, ia seguir uma carreata e os políticos naquela época podiam disponibilizar ônibus, eu dei uma escapadinha a minha mãe começou a me procurar quando ele me viu eu estava subindo a Castelo Branco dentro de um daqueles ônibus segurando a bandeira de um candidato daquela época, e ela vindo atrás do ônibus me chamando e gritando para que eu descesse. Hoje até sorrimos com esse episódio, mas foi sem dúvida um prenúncio de que um dia eu seria um político.
JFR: Como foram os seus momentos na vida educacional?
Vereador Roni Magnani: A primeira série eu fiz na Escola Renilda, por um período de 7 meses nos moramos na Rua Jacuí na Cidade Alta, e posteriormente voltamos para a nossa casa na Vila Operaria. Estudei na Escola Maria de Lima Cadidé onde eu me lembro muito do Ananias Neto, estudei na Escola São José Operário, Arão Gomes Bezerra, Escola Ludovico, estudei também na Esagro que era uma escola técnica e na Reencino. Dos professores eu me lembro das professoras Margarida, Araci, professora Elza, professora Maria Macedo, professora Conceição que eu tive a oportunidade de homenageá-la inclusive tive uma passagem que é sempre lembrada e nós brincamos muito quando nos vemos nos dias de hoje. Ela sempre confiou em mim, e em classe num dado momento eu pedi à ela para tomar água, e para ir até o bebedouro eu passava em frente a porta do banheiro, eu fui beber água, e senti vontade de ir ao banheiro fui rapidamente, no que estou saindo ela estava na porta do banheiro, ela me perguntou: “Você pediu para tomar água ou para ir ao banheiro?” Eu respondi, não professora eu fui tomar água mas senti vontade de ir ao banheiro, ela: “Não você pediu uma coisa e fez outra, a partir de agora você vai ter que reconquistar a minha confiança.” Hoje quando nos encontramos rimos também quando lembramos desse acontecimento, ela diz: “Olha você está num trabalho constante para reconquistar a minha confiança.”
JFR: O que representou o CSU “Centro Social Urbano de Vila Operária” na vida social ativa dos moradores daquela localidade?
Vereador Roni Magnani: Era o espaço de lazer da comunidade, lá havia muitas festas, aniversários, bailes, casamentos, reuniões culturais e até mesmo reuniões políticas. No CSU tinha duas quadras, onde se jogava o futsal e voleibol e uma quadra de areia. Tinha os jovens que eram lideranças e movimentavam os eventos, dentre eles os saudosos Deminha e Riva. O CSU me deixou muita saudade, a Praça Bom Jesus de Vila Operária onde acontecia eventos esportivos e culturais. Tínhamos as grandes festas da Escola Daniel Martins de Moura, era uma das festas mais esperadas pela comunidade. Tínhamos também o Balanço Cultural no Salão Paroquial, que também era a festa esperada pela juventude local. Um pouco antes disso tivemos o espaço físico do João XXIII que também foi muito utilizado pela comunidade da Vila Operária.
JFR: Quais os locais em que o senhor trabalhou antes de ser eleito para o legislativo rondonopoliano?
Vereador Roni Magnani: Eu trabalhei em várias profissões, dentre elas fui pintor, meus irmãos Roni Sergio e o Ronivaldo trabalham com funilaria e com pintura, eu fui o chamado badéco de oficina. Posteriormente eu tive algumas oportunidades muito boas, trabalhei na área de som e acessórios, aprendi a instalar, passei para a área de vendas, fui representante comercial com pouca idade, e por isso eu tinha dificuldade de entrar nas empresas. Logo depois eu fui convidado pelo então deputado na época Zé do Pátio a fazer parte do seu quadro de assessores. Eu já militava no PMDB antigo MDB e agora MDB de novo, eu tinha 16 anos de idade, inclusive os meus aniversários de 17 e 18 anos foram comemorados na sede do partido. Quando eu fiz 19anos o então deputado Zé Carlos do Pátio me convidou para trabalhar com ele, foi um grande presente que ele me deu, e ao mesmo tempo foi um grande aprendizado. Existe um ditado popular na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que quem trabalha com o Zé do Pátio politicamente consegue trabalhar com qualquer político, de fato ele cobra muito, é enérgico tem uma grande e forte personalidade. Eu sempre me dei muito bem com ele, como todos que com ele convivem politicamente. Foi uma grande luta, eu menino pobre da Vila Operária, posteriormente me formei em Direito.
JFR: Como foi a sua entrada oficialmente na politica como candidato?
Vereador Roni Magnani: Como eu disse na infância eu já havia despertado esse dom, quando eu completei 16 anos a primeira coisa que eu fiz foi tirar o meu título de eleitor, posteriormente foi me filiar na época quem abonou a minha ficha foi o Dr. Carlos Bezerra e o Adonias Fernandes. Nós desenhávamos um projeto envolvia os amigos e toda a comunidade no inicio dessa caminhada sofremos algumas decepções. Certo dia conversando numa roda de amigos e alguns familiares, eles me disseram a seguinte frase: “Olha nós sempre te acompanhamos politicamente, mas agora nós só vamos te acompanhar com uma condição, que você seja o candidato,” eu senti o peso da responsabilidade caindo sobre os meus ombros foi o mesmo peso que eu senti no dia da minha posse. Eu sabia que aquele grupo que nós tínhamos construído era muito importante, e que eu não poderia deixar se desagregar. A partir de então eu me encorajei e coloquei esse projeto adiante, foi um momento tenso eu estava desempregado. Por questões ideológicas eu tinha que manter uma postura, eu tinha que começar entrando pela porta da frente, e entendi que havia um preço a ser pago naquele momento da minha entrada oficialmente na politica, foi o momento em que eu perdi meu emprego. Muitos diziam que não ia dar certo, que eu não teria condições de levar a campanha adiante, mas eu me encorajava cada vez mais. Quando Deus permite e o povo quer da tudo certo, já na primeira eleição eu fui o vereador mais votado em Vila Operária.
JFR: Como o senhor vê a expectativa da sociedade rondonopolitana com relação ao seu trabalho?
Vereador Roni Magnani: Quando eu entrei no legislativo logo na primeira eleição eu senti essa expectativa da sociedade rondonopolitana. O novo atrai naturalmente as novidades que deverão chegar a população que espera de nós algo mais. Hoje no meu segundo mandato procuro estender a mão para que os anseios mais urgentes da população sejam realizados. Procuro contribuir sempre, eu acho que todo politico deve fazer uma auto avaliação sobre si mesmo e sobre as suas propostas de trabalho para ver se realmente ele está somando com todos os segmentos das sociedade. Assim ele terá condições de avaliar se aquela expectativa criada pela população, esta sendo cumprida pelos menos em parte. O voto de vereador é fundamentado na confiança, e o eleitor tem que ser respeitado em todos os seus anseios.
JFR: Sabemos que o espaço físico do João XXIII vai passar por uma mudança total, como será essa transformação?
Vereador Roni Magnani: Por algum tempo o espaço físico do João XXIII se tornou um Albergue com uma intensa atividade de apoio aos que necessitavam pernoitar e se alimentar para seguir viagem, e até mesmo para aqueles que não tinham onde ir. Não era um local apropriado para Albergue, mas o Padre Lothar como grande ser humano que buscou acolher as pessoas que estão nas ruas. Conseguimos lograr êxito com o Projeto de Lei 315/2019 que foi aprovado pelo Legislativo Municipal em regime de na sessão do dia 31/7 destinando a Caritas o montante de 845 Mil Reais para a construção do Centro de Múltiplo Uso que levará o nome do Padre Lothar. Um local em que a juventude dançou e se alegrou agora vamos poder oferecer cursos diversos de qualificação profissional e tantos outros.
JFR: Qual a sua avaliação sobre o momento família?
Vereador Roni Magnani: A família tem uma importância transcendental em toda a formação da sociedade, sobretudo a união da família nos momentos mais importantes da vida, tanto nas alegrias como nas dificuldades. Quero ressaltar o grande apoio da minha esposa Bruna Silva, agradeço também as minhas duas enteadas que as tenho como filhas Iasmin e Nicole, e o Pedro meu filho biológico.
JFR: Cite alguns momentos que foram surpreendentes e inesquecíveis em sua vida?
Vereador Roni Magnani: Em períodos mais recentes, eu tive o prazer de estar com o Evandro, ele marcou um jantar com a minha professora Margarida que alfabetizou na primeira série, A minha letra é redondinha, é por conta dos exercícios de caligrafia que eram dados pela professora. Eu tive a honra de jantar com a professora Margarida e seus familiares. Foi uma boa surpresa preparada pelo Evandro. Quero citar aqui também um projeto que até me emociona, trata-se de uma criança especial que morava próximo a minha casa, e na frente da casa dos meus pais era um ponto de ônibus da APAE, e a mãe dessa criança especial tinha que pedir para a tia dela ajudar a cuidar da criança para que ela pudesse trabalhar. A familiar tinha que revezar nos cuidados da criança, a mãe servidora pública estava numa situação muito difícil. Um dia ela tinha que decidir entre cuidar da filha deficiente ou permanecer no emprego pedindo exoneração do seu emprego público. Essa situação me deixou muito triste, e eu falando com a tia dela a senhora Lia que é escrivã da Policia Civil muito querida e respeitada. Então surgiu a ideia de quem tem filho especial, que depende totalmente de uma outra pessoa para ser cuidado, para tomar remédio, para fazer as necessidades, para se alimentar precisa de um tratamento continuo para ter evolução. Foi então que eu criei o projeto e nominei de Projeto Morgana, que diminui em 50% a carga horária de trabalho dos servidores que tem pessoas 100% dependentes mediante comprovação.
Vereadores de outros estados como o da Bahia, do Paraná tiveram interesse nesse projeto nos procuraram e vieram buscar subsídios conosco.
Outro dia eu estive no SETRAT e a servidora veio me agradecer, e comentou que a vida dela mudou depois desse projeto. Encontrei também pessoas nos supermercados, que me abordaram me agradeceram pelos projetos que beneficiaram toda a comunidade dos diversos bairros da cidade.
JFR: O senhor gostaria de fazer um agradecimento a alguém que lhe deu algum apoio em algum momento da sua vida?
Vereador Roni Magnani: Eu agradeço a Deus, que seja feita sempre a vontade dele, agradeço aos meus pais Ronil e Francinei. Meu pai é uma pessoa muito humilde, é um sábio ele que sempre respeitou, me incentivou e acreditou na minha pessoa e nos meus projetos. Ele sempre acreditou em mim, muito mais do que eu mesmo acreditava. Ele é a luz que atrai toda a família, os sobrinhos os filhos os netos, meu pai é o meu grande ídolo. Eu tenho dois amigos que me marcam profundamente um é o Dr. Alexandre ilustre advogado, muito conceituado e respeitado, de uma inteligência invejável e de uma grande humildade. Ele acreditou no nosso projeto quando eu estava em uma situação difícil desempregado, mesmo assim embarcou junto conosco em nosso trabalho. Quero agradecer aqui também o Renan, que é um grande companheiro e irmão que eu tenho, que no início da nossa caminhada deixou o emprego para me acompanhar, são pessoas muito especiais.
JFR: Nós agradecemos a sua gentil atenção e consideração para com a nossa reportagem, e para finalizarmos esta entrevista deixe a sua mensagem final aos jovens da nossa terra:
Vereador Roni Magnani: Como mensagem aos nossos jovens aqui fica a minha sugestão, não deixem que as pessoas meçam as suas capacidades, não se apeguem no impossível, pelo contrário acredite e se apeguem na fé em Deus e no seu potencial. Sempre vai ser possível fazer um amanhã bem melhor do que hoje. Acreditem no seu potencial, não caia no desânimo, entendam que não existe caminho fácil, toda caminhada requer muito trabalho, requer muita coragem, amor e determinação.

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