Taques analisa deixar PDT após fusão de PSB e PPS

O governador do Estado Pedro Taques (PDT) que já manifestou desejo de deixar o PDT devido à insatisfação com a cúpula nacional, por manter apoio a presidente Dilma Rousseff (PT), analisa que pode deixar o partido e migrar para a legenda que será criada após a fusão do PSB e PPS.
“Não existe segredo na política, todos sabem que eles o PSB e PPS, estiveram nós na eleição de 2010 e na última eleição na construção desse projeto. Tenho amigos e companheiros nas duas siglas e a fusão abre uma janela, e analiso a possibilidade”, disse Taques.
Outro motivo ao qual pode levar Pedro Taques deixar o PDT é o mal estar causado após a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em que o presidente do partido em MT, deputado Zeca Viana entrou em atrito com o governador que havia apoiado a chapa de oposição que elegeu o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB). Desde então, Viana se tornou oposição ao Executivo, no parlamento.
“Minha relação com o Zeca é de respeito, tivemos divergências por causa da Mesa, mas isso é partido, ter seus desacordos, é normal”, alegou.
Por enquanto, conforme o próprio governador, não existe nada oficial. “Estou conversando com os amigos no PDT. Eu sempre defendi a saída do nosso partido da base do governo federal. Mas isso não significa que sou contra o Brasil, eu votei vários projetos quando fui senador em prol da população. Só não concordo com a condução do país”, pontuou.
Taques é sediado por vários partidos, entre eles o PSDB. O prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, também já oficializou um convite para que Taques migrasse para o PSB. Porém, a mudança de partido seria inviável ao governador, devido à infidelidade partidária onde automaticamente, Taques perderia o cargo.
Mas com a fusão dos partidos de Mauro Mendes e Percival Muniz (PPS) prefeito de Rondonópolis, abre-se uma janela.