Prefeitura cita nova variante e emite alerta de aumento de casos

Prefeitura de Cuiabá emitiu alerta sobre o aumento de casos da covid-19 nesta quarta-feira (16). No comunicado, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde cita novas subvariantes, a exemplo da BQ.1 e a BA.5.3.1.
Segundo o comunicado, as Secretarias Estaduais de Saúde pelo Brasil notificaram 57.825 novos casos e 314 mortes pela doença na última semana epidemiológica, que abragem os 7 dias passados.
Apesar do aumento da média móvel pelo Brasil, a prefeitura de Cuiabá ressaltou que ainda não registrou alta significativa até o momento. Contudo, reforçou o alerta sobre os cuidados com a doença.
Cenário atual
Conforme observado no cenário atual, a covid-19 apresenta tendência de aumento de casos e avança na Ásia, nos Estados Unidos e na Europa acendendo o alerta entre os pesquisadores no Brasil, merecendo monitoramento rigoroso.
Foram detectadas novas subvariantes: BQ.1 (BQ.1 + BQ.1.1) e BA.5.3.1, classificadas como novas linhagens da Variante de Preocupação (VOC) Ômicron.
Identificou-se entre a semana epidemiológica 44 e 45 o total de 40 casos da sublinhagem BQ.1: Rio de Janeiro (12), Amazonas (1), São Paulo (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (5), Distrito Federal (13), Alagoas (1), Espírito Santo (1) e Ceará (4). Somente em 11 de novembro de 2022, foram notificados 19 casos (Santa Catarina, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo e Alagoas). Também está sendo identificada a sublinhagem BA.5.3.1 com maior número de sequenciamentos no estado do Amazonas (268 casos).
Circula ainda pelo mundo a XBB que é um recombinante das sublinhagens BA.2.10.1 e BA.2.75.
Transmissão
Contato pessoal com secreções contaminadas, como:
– Gotículas de saliva;
-Espirro;
– Tosse;
– Catarro;
– Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
– Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Principais sintomas (variante Ômicron)
– Febre;
– Coriza (nariz escorrendo);
– Tosse;
– Cansaço extremo;
– Dores pelo corpo;
– Dor de cabeça;
– Dor de garganta;
– Perda de olfato ou paladar.
Sinais de agravamento
Sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade, inapetência, dispneia/desconforto respiratório; ou pressão persistente no tórax; saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente; ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
Cuidados básicos para reduzir a transmissão de infecções respiratórias agudas
– Manter o esquema vacinal atualizado;
– Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
– Realizar lavagem frequente das mãos, preferencialmente com água e sabão ou álcool 70%, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir e higienizar as mãos após;
– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
– Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
– Manter os ambientes bem ventilados;
– Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
– Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Gazeta Digital