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quinta-feira, novembro 21, 2024

Valter Gomes de Oliveira – Contrabaixista Valtinho – Das excursões musicais em Minas Gerais para Rondonópolis na Banda Marinho e seus Beat Boys

Valtinho, o músico mais antigo da Banda Marinho e seus Bet Boys, está no grupo há 43 anos. Natural da bela cidade mineira Uberlândia, admirado pelos seus colegas de profissão pela sua competência musical, pelo seu bom relacionamento e sua simplicidade. Vamos conhecer um pouco mais da sua trajetória de vida grande parte atuando na musicalidade.
Jornal Folha Regional: Como foram os tempos de infância e adolescência na cidade de Uberlândia?
Valtinho: Eu nasci numa família humilde, meu pai Adolfo de Souza Oliveira era caminhoneiro, e minha mãe Maria Gomes era a grande coordenadora do lar. Eu estudei inicialmente nas escolas de Uberlândia, foi uma infância tranquila e muito feliz.
JFR: Fale um pouco dos seus irmãos, como foi essa convivência, havia algum músico na família que inspirou de certa forma a sua profissão?
Valtinho: Meus pais tiveram sete filhos: Àurea, Izaurea, João, Marlene, Sirlene, e Aparecida e eu Valter. Nós sempre fomos muito unidos e gostávamos de uma festa. Em casa ninguém teve dom para a música, tudo partiu do meu interesse próprio. A primeira vez que eu peguei num violão aos 13 anos de idade eu me apaixonei, não parei mais, comecei a estudar e depois passei para o contrabaixo.
JFR: Quando você começou a tocar profissionalmente?
Valtinho: Eu comecei a tocar profissionalmente aos 17 anos de idade na Banda mineira Embalo 2001. Nós viajávamos pelo estado inteiro fazendo apresentações, convenções, formaturas e grandes bailes, nos viajávamos também para outros estados da federação.
JFR: Você falou em outros estados, como foram as apresentações em Cuiabá?
Valtinho: No final da década de 60 o conjunto 2001 fez algumas apresentações pelo Estado de Mato Grosso, mais precisamente na capital. Eu gostei tanto de Cuiabá que acabei ficando lá, eu não voltei com a Banda mineira, residi em Cuiabá onde trabalhei musicalmente durante três anos.
JFR: Como se deu a sua entrada na Banda Marinho e seus Beat Boys?
Valtinho: Eu já havia passado por Rondonópolis anteriormente e já conhecia o pessoal da Banda Marinho. Surgiu uma conversa com relação a minha entrada no grupo, e o Crisóstomo cuidou de tudo para que eu aqui ficasse, tudo realmente aconteceu no ano de 1975.
JFR: Fale um pouco sobre o seu inicio musical na Banda Marinho:
Valtinho: Foi um começo maravilhoso, me lembro dos grandes bailes que nós tocávamos na ABR, dos grandes carnavais, das grandes noitadas e grandes eventos no Rondonópolis Clube. Lembro-me dos grandes eventos musicais em que nos tocávamos nos clubes da elite Mato Grossense na capital. É sempre um prazer estar com a Banda Marinho, nela eu sempre fui muito feliz.
JFR: O que você diria da grande personalidade rondonopolitana o maestro Marinho Franco?
Valtinho: O maestro Marinho foi um pai especialmente para mim, me ajudou muito no início, me deu abrigo e condições para que eu permanecesse aqui em Rondonópolis e não saísse do grupo. A Banda Marinho Franco me deu muitas oportunidades de viagens em que conheci várias cidades de Mato Grosso. O meu agradecimento especial para o saudoso maestro Marinho Franco, e para toda a família Franco.
JFR: Você tem algum estilo de música que você prefere?
Valtinho: Eu adoro a MPB, o chorinho a seresta, mas na Banda tocamos de tudo com muita satisfação, é uma felicidade ver as pessoas se divertirem cantando e dançando pelos salões. É um orgulho e uma honra fazer parte da Banda Marinho.
JFR: Agradeço a sua gentil atenção, e para encerrarmos deixe a sua mensagem para os jovens músicos rondonopolitanos:
Valtinho: Eu agradeço por esta oportunidade, parabenizo o Jornal Folha Regional, e digo aos mais jovens que tenham muita paciência para aprender um instrumento, amem os seus pais, queiram bem os seus professores e respeitem os seus amigos. Só assim a vida será sempre bela pra vocês. Desta forma estarão se ajudando na formação do bom caráter pessoal, estudem muito, trabalhem bastante e agradeçam sempre a Deus pelo novo dia.

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