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Rondonópolis
domingo, novembro 24, 2024

Valdelino Menezes Santana – (Del – Mini Peças)

“Sempre dediquei atenção especial a minha família”

Del, como é conhecido pelos amigos em Rondonópolis é natural da cidade de Itauaçu na Bahia, onde viveu até os 12 anos de idade. Vamos conhecer um pouco dasua trajetória de vida, que além de amigos dos amigos é também um conselheiro. Del tem um senso coletivista, e sempre que é solicitado oferece suas sugestões e até mesmo críticas em questões de domínio público.
Jornal Folha Regional; Como foi a sua infância no sertão baiano?
Del; Meu saudoso pai Augusto e minha mãe Lídia hoje com 83 anos de idade trabalhavam na roça. Desta forma eu e meus irmãos Fernando, Auselino,Zenaide e Maria de Lourdes,dês de pequenos convivemos com o trabalho, sempre tivemos uma condição humilde.

JFR; Hoje se discute muito a questão da família, casamento etc., como você avalia essa questão, e desde quando você adquiriu o senso de coletividade?

Del; Eu sou solteiro, e sempre digo que me casei com a família, essa foi minha opção, eu me responsabilizei por ela a partir dos12 anos de idade. Para ajudar em casa eu comecei como engraxate, todo o dinheiro que arrecadava com o trabalho eu aplicava na família. Desta forma consegui que todos os meus irmãos crescessem ficassem adultos, e ainda hoje tenho a grata satisfação de apoiá-los. Sempre dediquei atenção especial a minha família. Quanto ao senso de coletividade, eu sou um observador dos problemas públicos, se cada um lutar pelos seus direitos a cidade melhora. Dou sugestões, ligo para as autoridades, faço minhas críticas e sei que desta forma estou ajudando. Não consigo me manter em silêncio quando há um problema coletivo que possa ser resolvido pelo executivo ou pelo legislativo.

JFR; Como se sente na condição de responsável, certamente você teve que fazer algumas concessões no decorrer da sua vida. Ficou algum vazio na sua vida por ter assumido a sua família tão jovem?

Del; Eu aprendi com o meu pai, que nos deu exemplos maravilhosos, ele sempre teve boa conduta, tratava bem as pessoas, era generoso e honesto, nunca agrediu ninguém. Meu pai me passou todos esses valores, vivia com muita dignidade ele foi um espelho para todos nós.

JFR; Nos dias de hoje principalmente os jovens tem dificuldades de se manter na linha do bem. Problemas com álcool, drogas etc., onde está a falha, em casa ou nas instituições sociais?

Del; Os pais tem que dialogar, mostrar os perigos do mundo ao filho e ao mesmo tempo dar instruções à ele. Ensinar o caminho certo, o caminho de Deus, a palavra de Deus, se isso for feito ele crescerá com uma outra visão de mundo. Mas se a família não evita o álcool, e incentiva e apóia o jovem que chega de madrugada em casa, e não sabe onde ele esteve e com quem esteve muitas coisas podem começar anão dar certo.

JFR;Como você o apoio social e os programas do governo federal para os cidadãos brasileiros?

Del; Eu vejo um quadro social caótico no Brasil, o governo vai levando problemas com a barriga. A bolsa família, trás uma acomodação as pessoas, que num determinado período do mês recebem um pequeno apoio do governo federal. Assim as pessoasvão recebendo e se acomodando, não têm um projeto para crescer na vida, por isso digo “bolsa preguiça” é preocupante. Outra situação lamentável oficializada pelo governo é o auxílio reclusão, isso éum absurdo, é a promoção da criminalidade.
JFR; Qual a avaliação que o cidadão Del tem da cidade de Rondonópolis?

Del; O índice de crescimento de Rondonópolis está entre os maiores cidades do país, mas o setor econômico poderia ser mais aquecido. Muitas pessoas ainda compram seus produtos fora, gastam o seu dinheiro e até fazem investimentos fora da nossa cidade. Acredito que uma grande maioria não investe na cidade, as pessoas que vem de fora compram muito mais. Seria preciso que o poder público conscientizasse a população sobre a importância de consumir produtos daqui. Os políticos precisam melhorar a sua atuação, e favorecer mais a cidade, precisamos de muito mais industriais, a cidade cresceu e não pode parar.A carga tributária em geral é muito alta dificulta o crescimento do empresariado brasileiro.
JFR; Desde já agradecemos pela entrevista, deixe a suamensagem para os leitores do Jornal Folha Regional;
Del; Buscar sempre a direção de Deus, acreditar em si mesmo, ser otimista, não desistir nunca. Sempre brigar, “no bom sentido” pelos seus direitos. Quero agradecer à todos os meus colaboradores; (Alissom, Yuri, Luan, Lucas, Auzelino e Fernando). Muito grato a todos.

Redação: Denis Mares

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