As eleições do dia 15 de Novembro pode marcar também uma mudança de paradigmas por parte do eleitor brasileiro. Essa é sem dúvida uma das eleições mais diferentes da história do Brasil, por vários fatores. O primeiro fator é a questão da Pandemia que de certa forma mudou a maneira de se fazer política. as grandes reuniões, os comícios vultuosos, e as caminhadas com milhares de pessoas nas Ruas das cidades brasileiras, não são prioridades nos candidatos que disputam a eleição. O motivo é a pandemia e também a contenção de despesas, e de certa forma a Covid-19, está espantando o eleitor das ruas e do corpo a corpo com os candidatos. O marketing das campanhas precisa ser diferente, precisa saber como proceder numa eleição onde o corpo a corpo não é tão fundamental como era no passado. R o n d o n ó p o l i s , por exemplo, era comum os grandes comícios na década de 80 e 90. e quem não se lembra de milhares de pessoas se reunindo na porta do estádio Luthero Lopes, ainda na Avenida Bandeirantes para ouvir candidatos falando de suas propostas de campanha. Era o tempo onde Bezerra, Moisés Feltrin, Candinho ,João Moraes, dentre outros disputavam o voto realizando comícios e andando pelas ruas da cidade conversando com os eleitores. Os nossos candidatos atuais ainda andam pelas ruas, ainda conversam com os eleitores, mas não agem como no passado com grandes comícios e as grandes concentrações de pessoas. O voto agora é pedido de forma diferente; é nas redes sociais onde os candidatos se manifestam, ou melhor os apoiadores dos candidatos que mostram as propostas e também debatem situações. Nestas eleições, o corpo a corpo ainda vale, mas vai ganhar e vai levar vantagem quem melhor se organizou nas redes sociais tanto na defesa das ideias como também na defesa dos ataques.
