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sexta-feira, novembro 22, 2024

União Brasil vive crise ética com prisão de deputado e expulsão de presidente

O União Brasil, partido em Mato Grosso, comandado pelo governador Mauro Mendes, vive uma crise sem precedentes na esfera nacional. A sigla, que é resultado de uma fusão entre o antigo DEM e o PSL, está vivendo momentos turbulentos em meio às proximidades das eleições municipais deste ano.

Na realidade, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, tem interesse em várias disputas onde União Brasil está inserido, como é o caso, por exemplo, da capital Cuiabá, onde o seu candidato é o deputado estadual Eduardo Botelho.
No entanto, há um temor de desgaste com relação a esse momento em que União Brasil vive, em meio à escândalos e confusões.

Na semana passada, por exemplo, a executiva da sigla decidiu afastar o deputado federal, então presidente do partido. Luciano Bivar. Ele é acusado de ter tentado incendiar casas de familiares de Antônio Rueda, que é o vice presidente que agora vai assumir a sigla.
Rueda vai acionar o STF (Supremo Tribunal Federal). Ele pede que Bivar seja investigado pelo incêndio nas casas dele e da irmã em Pernambuco.

A ação será juntada a outro pedido de inquérito, solicitado pela Polícia Civil do Distrito Federal, para investigar as ameaças de Bivar contra Rueda e seus familiares.

A situação foi tão crítica que provocou uma das principais lideranças do partido, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que é apontado inclusive como futuro pré-candidato a presidente da República pelo união Brasil.

Com medo do desgaste, Caiado se antecipou e também criticou Bivar.. “Foi um crime político e um atentado contra o União Brasil”. Disse que foi um “ato inaceitável e que não ficará impune”.

A briga com Rueda deve-se às eleições do partido, onde Bivar acabou perdendo para o vice-presidente da sigla e isso mostrou que o União Brasil, na realidade, está mais do que rachado.

Mas , os problemas do partido não param por aí. No final de semana, por exemplo, veio uma outra bomba dentro do União Brasil. A polícia federal apontou como um dos mandantes do crime que resultou na morte da vereadora pela cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, deputado federal pela sigla, Chiquinho Brazão.

Chiquinho Brazão foi preso no domingo na Operação Munder Inc., deflagrada pela Polícia Federal. Ele, seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Divisão de Homicídios são os suspeitos da morte da vereadora fluminense.

Mais uma vez, para amenizar o problema, a decisão do União Brasil foi de expulsar o deputado federal. No entanto, vai caber a Câmara o destino dele com relação à prisão e também uma possível cassação.

Da Redação

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