O Brasil avança agosto e ao contrário do que muitos imaginavam a Covid-19 continua ativa e gerando muitas mortes e preocupações por todos os lados. A verdade precisa ser dita com todas as letras; estamos diante de mais um 7 a 1 e desta vez parece que esse jogo pode ainda piorar. Estamos utilizando o termo 7 a 1, devido a demora do nosso país, em conter o vírus, se em alguns países da Europa e na própria China, em dois ou no máximo três meses, os casos começaram a diminuir e a vida começou a seguir em um ritmo, melhor do que estamos vendo e vivendo no Brasil. É preciso que busquemos uma solução lógica para termos a garantia da diminuição dos casos no Brasil e logicamente uma queda das mortes no Brasil. Reconhecemos que as mortes de Covid diminuíram no país, nos últimos meses, e chegaram ao chamado platô. O problema é que este platô está na casa de mil mortes por dia, ou seja é como se caísse dois ou três boeings por dia no nosso país, um tragédia, realmente de grandes e graves proporções; Um dos motivos para essa demora no andamento da solução é que não há união entre os poderes e entre os gestores estaduais e pelo visto, cada um está tomando uma decisão, com pouco ou nada de embasamento científico na maioria das vezes , tornando a batalha contra a Covid, uma verdadeira torre de babel. Podemos ir mais longe, há sim um jogo de empurra, o governo federal alega que não pode intervir em razão de uma decisão do Supremo Tribunal Federal que prevê que as decisões sobre o combate à doença devem ser dos estados e municípios. Prefeitos e governadores, por outro lado, alegam que não há um plano de contingência nacional e desta forma, a doença vai avançando e fazendo estragos. Na Europa e na China as bases para o enfrentamento da doença foram duas: a primeira foi a testagem em massa da população e com isso pode-se identificar onde estão os casos e como também isolar as pessoas contaminadas , tornando a transmissibilidade do vírus menor e dando à população um sensação de segurança. Outro aspecto importante e que deve ser levado em consideração é que esses países que hoje estão com a economia em pleno funcionamento passaram lockdowns verdadeiros, onde tudo parou para que as taxas chegassem a um ponto mínimo para garantir segurança à população