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segunda-feira, novembro 25, 2024

Um grande acordo nacional

Estamos vivendo uma clara crise econômica que tem assolado o país nos últimos meses com perspectivas de piora, em razão do quadro que se desenha, período eleitoral, variante Delta da Covid e a situação das nossas matrizes energéticas que estão com muitos problemas devido à seca. Fora isso, o famoso dragão da inflação, algo que estava em um passado distante está de volta; com toda a força. Os preços da nossa chamada cesta básica, sobem em ritmo galopante, e em grande velocidade.

O mesmo acontece com os derivados do petróleo como a gasolina e o gás de cozinha. Mas a pergunta que precisa ser feita é a seguinte: O que está sendo feito para reverter o diminuir o impacto dessa situação econômica em nosso país? O presidente da República, Jair Bolsonaro, por um lado, culpa prefeitos e governadores por essa situação. No caso dos governadores, Bolsonaro alega que os mesmos teriam mecanismos para reverter à alta de preços cortando os impostos estaduais e os prefeitos; segundo o presidente contribuíram com os decretos e o chamado “fique em casa” durante a Covid.

O fato é que com ou sem impostos estaduais houve sim aumentos, também é verdade que se houver um corte nestes impostos, os preços poderão ter redução ao chegar ao consumidor, mas é sempre bom dizer; neste período não houve aumento de alíquotas e com isso, os valores de impostos não mudaram e sim o preço dos produtos que subiram e somando- -se às alíquotas que ficaram altos. No entanto, não seria mais inteligente, se parar com essa troca de acusações e ir na raiz do problema. Quais os motivos que levaram a cesta básica subir tanto, sabemos que não foram os impostos estaduais e sim o aumento de valor de produção, onde o produtor acabou passando estes novos custos para o empresário e esses para o consumidor final.

O combustível ficou mais caro, o transporte idem, os insumos no mesmo ritmo e por aí vai. Uma das saídas é propor incentivos e subsídios temporários para esses produtores, afim de regular os preços ao consumidor. Ainda é preciso chamar todos a mesa para conversar e discutir soluções faz o que pode ser classificado de “um grande acordo nacional”; onde todos teriam compromisso em buscar uma saída para essa crise. Agora; o que não pode é ficar neste mi-mi-mi de acusar este o aquele de ser responsável pela atual crise. O momento é de pôr a mão na massa e sair desse buraco, caso contrário o nosso destino pode ser sim uma nova Venezuela. Quem viver verá.

Da Redação 

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