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sábado, novembro 30, 2024

UFMT é a 33ª melhor do país; Unemat e Unic sobem no ranking

Levantamento mostra Unemat em 85ª lugar; única instituição privada de MT avaliada, Unic ficou em 128º
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é a 33ª mais bem avaliada do país e a melhor avaliada no Estado, segundo o Ranking Universitário Folha 2015 (RUF 2015), elaborado pelo jornal Folha de S.Paulo.
A pesquisa avalia 192 universidades públicas e privadas do país, a partir de indicadores de pesquisa, inovação, ensino, mercado de trabalho e internacionalização.
Na classificação geral, a UFMT obteve nota final de 72,15.
A universidade subiu três degraus em relação ao RUF do ano passado, quando obteve nota de 68,82 e ficou com a 36ª posição.
A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) também obteve melhores resultados no ranking deste ano.
Na edição de 2014, a instituição estadual figurou a 159ª lugar. Agora, a Unemat ocupa a 85ª posição na lista, com 42,94 pontos.
A Universidade de Cuiabá (Unic) foi a única instituição privada de ensino superior de Mato Grosso avaliada no ranking, com 31.45 pontos, alcançando o 128º lugar, 23 degraus a mais quando comparado as dados do ano passado, quando ficou com a 151ª posição.
Direito e Medicina
No ranking por graduações, o curso de Medicina da UFMT aparece como o melhor de Mato Grosso, na 31º posição. O curso de Direito oferecido pela instituição federal também foi bem avaliado, ocupando o 37º lugar e ficando à frente das demais instituições do Estado.
Já o curso de medicina da Unemat aparece na 111º colocação, enquanto o de Direito ocupa a 218º posição.
O curso de Medicina da Unic, por sua vez, aparece em 150º lugar, enquanto Direito ocupa a 60º colocação.
Veja os indicadores da pesquisa:
No quesito ensino, são avaliados o corpo docente das instituições (professores com doutorado e mestrado, com dedicação integral e parcial), qual a nota alcançada do no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e a nota dada por avaliadores do Ministério da Educação (MEC).
Nesse quesito, a UFMT alcançou o 35º lugar, com nota geral 23,15.
A Unemat ficou em 69° lugar neste quesito, com nota geral de 15,3.

Já a Unic ficou o 156° lugar no quesito ensino, com nota geral 3,01.
No quesito pesquisa, foram avaliados o total de publicações feitas pela instituição e a relevância dos trabalhos, o total de citações por artigo, publicações por docente e citações por docente, publicações feitas em revistas nacionais, volume de recursos financeiros obtidos em agências de fomento à ciência e o percentual de professores considerados produtivos pelo CNPq.
Nesse quesito, a UFMT ficou em 39° lugar com nota geral 31,26.
Já a Unemat é a segunda de Mato Grosso no ranking, ficando na 105° posição, com nota geral 18,11.
A Unic ficou em 118º lugar nesse quesito, com nota geral 15,65.
A UFMT voltou a ocupar a primeira posição no Estado quando o quesito trata da avaliação feita por 1.970 responsáveis pela contratação de profissionais no mercado, com nota 14,01. No ranking geral, a instituição ficou em 40° lugar.
A Unic ficou em 67ª posição no ranking geral, com nota 11,25, seguida da Unemat, que recebeu nota 7,67 e ficou em 102°º lugar.
No quesito Inovação – que leva em conta o número de pedidos de patentes (direito de exclusividade para explorar comercialmente novas ideias) pela universidade ao Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) de 2003 a 2012 –, apenas a UFMT e a Unemat foram avaliadas em Mato Grosso.
A Federal ficou em 71° lugar e a Estadual, em 101ª posição.
O quesito internacionalização leva e conta a quantidade de citações de trabalhos feitos pelos docentes de cada instituição em grupos de pesquisas internacionais e a proporção de publicações feitas em parceria com pesquisadores estrangeiros.
A UFMT ficou em 85° lugar nesse quesito, com nota 2,3, seguida pela Unic em 123° lugar (1,54) e pela Unemat, na 141° posição, com a nota 1,14.
Os dados da pesquisa apontam que, atualmente, a UFMT oferta 121 cursos e atende a 19.579 alunos.
A instituição foi criada em 1979 e possui campus em cinco cidades do Estado, tendo concorrência registrada em 17,3 candidatos por vaga.
Criada em 1978, a Unemat atende a 14.572 alunos em 74 cursos e conta com campus em 17 cidades de Mato Grosso.
De acordo com o ranking, a instituição registra uma concorrência de 8,1 candidatos por vaga, atualmente.
A Unic, criada em 1988, oferece 57 cursos e atende a 21.405 alunos, contando com campus espalhados por 11 cidades do Estado.
Atualmente, segundo os dados do ranking, a relação candidato/vaga da instituição é de 3,3.

Proposta de construção de uma rede de combate ao trabalho escravo é destaque em seminário

O Defensor Público responsável pela Coordenadoria de Direitos Humanos da Instituição e membro da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), Roberto Tadeu Vaz Curvo, participou da audiência pública e seminário “Atuando em Rede no Combate ao Trabalho Escravo”, realizado em Colniza (a 1,2 mil quilômetros de Cuiabá). O evento foi encerrado no último sábado (12) com a proposta de construir uma rede de combate a prática na região.
Coordenador da Comissão de Eventos e um dos responsáveis pelas atividade da Coetrae no município, o Defensor destacou que seminários como este subsidiam os trabalhadores a entenderem todo o mecanismo de funcionamento de cooptação pelos chamados gatos, além de esclarecê-los sobre seus direitos.
Na oportunidade, Vaz Curvo ministrou uma palestra com o tema Trabalho Escravo como Violação aos Direitos Humanos. “A falta da presença efetiva do Estado brasileiro facilita o surgimento do trabalho escravo e, os trabalhadores não tem como buscar auxílio jurídico para pleitear os seus direitos. Com isto, podemos afirmar que o direito fundamental do acesso à justiça é prejudicado. Neste caso, o Estado brasileiro viola o direito humano de acesso à Justiça”.
Participaram do evento representantes do Ministério Público do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho, da SEMA, da Secretaria do Trabalho e Assistência Social, da Comissão Pastoral da Terra, da Pastoral da Criança e da Pastoral Carcerária, prefeito, vereadores, alunos de escolas públicas, representantes de associações e de sindicatos de trabalhadores, bem como inúmeros trabalhadores rurais e urbanos de Aripuanã, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juína, Juruena e dos seus respectivos distritos.

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