Trinta escolas estaduais não possuem condições estruturais para abrigar estudantes e a nenhum profissional da educação em Mato Grosso. Em decorrência do risco de vida a exposição a esses ambientes, o Estado terá de buscar alternativas, como a cedência de espaços ou locações em regime de urgência. O ano letivo da rede estadual terá início no próximo dia 9 de fevereiro e a nova gestão da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso garantiu que nenhum dos alunos matriculados nessa unidades será prejudicado. Taques encontrará escolas com infra estrutura precária e cenário preocupante já que MT é o 2º. Pior Ideb.
Em Cuiabá, de acordo com dados fornecidos pela Superintendência de Acompanhamento e Monitoramento de Estrutura Escolar, a escolas estaduais Hermelinda de Figueiredo (Coophema) enfrenta graves problemas e os alunos serão remanejados. Ainda na capital, as escolas estaduais Santos Dumont, no Dom Aquino, e Padre Ernesto, enfrentam infiltrações, mas os problemas devem ser solucionados para o início das atividades letivas.
Em Várzea Grande, a suspensão das atividades na atual estrutura física – até que as adequações sejam realizadas – atingem as escolas Domingos Sávio Brandão de Lima, no bairro Cristo Rei e Manoel Corrêa de Almeida, região do Construmat.
Em Sinop, na região Norte do Estado, o diagnóstico aponta que as escolas estaduais Nossa Senhora de Lourdes, Rosa dos Ventos, Zeni Vieira, também representam exposição a riscos.
"Existe uma preocupação com a falta de condições destas escolas para atender o aluno, neste primeiro momento, mas estamos adotando todas as medidas necessárias para que o estudante não fique prejudicado", explica o secretário de Estado de Mato Grosso, Permínio Pinto.
Das 746 unidades escolares, 78 apresentam problemas na estrutura física que precisam ser sanados até o começo das aulas. "São situações que necessitam de reparo emergenciais, que vamos corrigir até o início do ao letivo para evitar prejuízos a um maior número de estudantes", afirmou.
Conforme o secretário, a determinação é atender a demanda de todas as unidades escolares que precisarem de reformas emergenciais. Estas intervenções estão relacionadas a pisos, banheiros, instalações elétricas e hidráulicas que precisam ser melhoradas para dar tranquilidade ao aluno na sala de aula. Foram constados também problemas em refeitórios e tetos. Portas e janelas estão quebradas ou com defeitos.
Fonte; Olhar Direto/Patrícia Neves