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Rondonópolis
quinta-feira, outubro 10, 2024

Todo cuidado é pouco

Os números da Covid-19 começam a dar sinais de estabilização em Rondonópolis e também no estado de Mato Grosso. A estabilização não quer dizer que não há mais riscos para a população e que tudo está bem; muito pelo contrário: a situação ainda exige cuidados e todas as precauções possíveis neste momento.

Isso vale, em razão de que ainda há casos e o vírus ainda circula no estado, reconhecidamente não na mesma proporção que vimos nos últimos meses, mas o Coronavírus ainda não foi embora e nem vai, antes da chegada de uma vacina notadamente eficiente. 

O que estamos vendo é que a estabilidade é boa mas não é o ideal, pois em Rondonópolis, por exemplo, a média de casos dia é de 100, um número alto, mas um nível abaixo do que vimos no mês de julho, quando houve semanas onde o total de casos era de 200 ao dia e as mortes chegavam a cinco. 

O problema é que essa estabilidade dá a falsa impressão do que tudo está bem, sabemos que não, que com 100 casos dias, o risco de colapso no nosso sistema de saúde ainda é grande e que há riscos claros de faltar UTIs tanto nos hospitais da iniciativa privada como do poder público. 

O problema é que com o volume de 100 casos dias, está mais do que claro que o nosso sistema de Saúde, mesmo com os novos investimentos pode sofrer um colapso , pois os casos graves da Covid-19, ocupam as UTIs por muito mais tempo do que se imagina.

Desta forma, a melhor saída é ainda se cuidar ao máximo e evitar contato com o vírus, pois não sabemos e nem temos ideia de como será o dia de amanhã e nem se nos contaminarmos como será a reação do nosso organismo.

Na Europa, por exemplo, houve uma segunda onda em alguns países como Espanha, justamente pelo que classificamos como descuido de parte de população. Aqui estamos enfrentando a primeira onda e sem saber se teremos uma segunda onda e a agressividade dela. 

Usar máscara, álcool em gel e evitar aglomerações são ações que ainda devem ser mantidas mesmo com a decisão dos governos em flexibilizar as medidas restritivas. Se nós não nos cuidarmos, o governo não vai cuidar da gente, portanto é uma situação que depende de nós.  

Portanto é preciso manter todos os cuidados e o risco apesar de menor ainda existe. Resumindo, todo o cuidado é pouco.

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