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domingo, novembro 24, 2024

Teté e Riva podem ser as bombas de última hora para a disputa do Governo do Estado

No auge de sua experiência política, aos seus 72 anos de idade, o deputado federal e líder estadual do PMDB, Carlos Bezerra, mais uma vez mostrou sua força e com o pé na porta do grupo da situação pode cravar o nome de sua mulher, a atual deputado estadual Teté Bezerra (PMDB) como a vice na chapa que terá Lúdio Cabral (PT) na disputa pelo Palácio Paiaguás. Do outro lado, o senador Pedro Taques (PDT), até então favorito na disputa, confirmou, na última sexta-feira (27), durante as diversas convenções de sua base aliada, o nome de Carlos Fávaro (PP) junto consigo na disputa.
A grande novidade da última hora ficou por conta da pré-candidatura de José Riva (PSD), que recentemente foi preso e levado a Brasília pela Polícia Federal – PF, acusado de um esquema de lavagem de dinheiro em Mato Grosso. A candidatura de Riva seria estratégica, para aumentar o poderio contra Taques e impedir a chegada do pedetista à vitória. De imediato, o nome do deputado estadual carregou o SDD de Adalto Freitas e Zé do Pátio. Em declaração, o primeiro disse que o partido estava com espaço reduzido na chapa de Taques. A decisão sobre a confirmação do nome de Riva sai no início desta semana, em convenção do PSD.
Já o presidente da Executiva tucana no estado, o deputado federal Nilson Leitão, mostrou que ficou ‘tentado’ com o nome de Riva na disputa, mesmo assim permaneceu hipotecando apoio a Taques durante convenção do PSDB na sexta (27). O PTB e DEM, apesar de terem já feitos suas convenções e proclamado Taques, deixaram o ‘livro aberto’ no registro das candidaturas, o que concede aos dois o direito de mudarem até o próximo dia 5 de julho, quando efetivamente a Justiça Eleitoral recolhe o nome de todos os candidatos. Certo mesmo para o lado de Taques fica então, além do PSDB, estão as duas siglas que criaram em 2010 o Mato Grosso Muito Mais que o levou ao senado, o PPS de Percival Muniz e o PSB de Mauro Mendes, junto a uma frentinha encabeçada por PV e seguida por PRT, PSC, PSDC, PCL e PRB.
Para Lúdio fica o apoio hipotecado do PMDB de Bezerra, do PR de Wellington Fagundes, do PROS de Valtenir Pereira, PC do B e outros partidos menores. Riva costura agora a inclusão de novos aliados, já com o apoio firmado de Daltinho.
Para o Senado
O que talvez inviabilizaria a ida do DEM para o lado de Riva é o fato de que Jaime Campos (DEM) tem cravada já a disputa para o senado, fechando a chapa, já que este ano só há uma vaga em disputa. Como já anunciado, Wellington Fagundes (PR) terá a candidatura que tanto almejada pelo grupo da situação para mudar de lado no Congresso Nacional e surge talvez como favorito para a vitória. Riva agora tenta seduzir Serys Marli a trazer consigo o PTB e também disputar o senado.
Deputados Federais
Até o fechamento desta edição, não havia sido modificado significativamente nenhum quadro dentro da expectativa já anunciada, sendo assim, algumas candidaturas para deputado federal saem muito fortes de Rondonópolis, como a de reeleição de Carlos Bezerra (PMDB) e a do vice-prefeito Rogério Salles (PSDB). O republicano J. Barreto (PR) é outro que tentará migrar de parlamento juntando seu prestígio aos votos de Fagundes para ter boas chances. O ex-prefeito Adílton Sachetti (PSB) refugou da possibilidade de candidatura para a vaga e o socialista Fábio Cardozo (PPS) condicionou seu registro com um possível não de última hora de Salles. Já o veterano Valtenir Pereira (PROS), que tem bases no Município se credita com a saída de Fagundes do páreo como favorito a ser um dos mais votados do estado.
Deputados Estaduais
Para a disputa da Assembleia Legislativa, o quadro para o eleitor rondonopolitano certamente será mais disputado. Junto aos já deputados que tentarão a reeleição como os republicanos Sebastião Rezende (PR) e Ondonir Bortolini (PR), que apesar de não ser da cidade deve ter boa votação no maior colégio eleitoral da região sul, aparecem os vereadores Reginaldo Santos (PPS), Ibrahim Zaher (PSD), Rodrigo da Zaeli (PSDB) e Cido Silva (PP), além do suplente e defensor público federal Valdenir Pereira (PROS), irmão de Valdenir, que pode até mesmo fazer uma dobradinha com Denilson Sodré, o Dico (PROS) que pode fechar chapa na disputa para deputado federal. Com muita força e chance de votação expressiva surge o nome do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio (SDD). A grande dúvida ficaria por conta do PMDB, que sem Teté deve lançar alguém com mandato na cidade, sendo Adonias Fernandes (PMDB) ou Thiago Silva (PMDB) os preferidos neste tocante.

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