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sexta-feira, novembro 22, 2024

Terezinha Souza e Mariele Franco mulheres vítimas de crime sem respostas

Terezinha Souza Silva e Mariele Francisco da Silva, a Mariele Franco, são duas mulheres que sempre lutaram para a melhoria de vida dos mais humildes e tiveram atuação política destacada, infelizmente, ambas morreram de forma trágica e até o momento com poucos esclarecimentos.

Dentre as diversas mulheres de luta, que são homenageadas, neste mês de março, que é marcado pelo Dia Internacional da Mulher, no dia de oito de março, lembramo-nos da história destas duas.

Terezinha, por exemplo, ganhou destaque como executiva, do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis, autarquia que presidiu entre 2009 a 2012 e de 2017 até o dia 15 de janeiro deste ano, quando foi brutalmente assassinada em pleno centro da cidade.

Com um estilo de gestão de “mão de ferro”, Terezinha colocou as contas da autarquia em dia, fez investimentos e deixou a cidade perto de ter 100% de esgoto e água tratada.

Ganhou respeito e admiradores e também mostrou uma capacidade técnica acima da média.

Paralelamente ao trabalho de gestora, coordenou campanhas eleitorais na cidade e no Estado e chegou a presidir partidos políticos.

Mariele, por outro lado, tinha uma carreira política em ascensão; ela era nascida na favela, no Complexo da Maré no Rio de Janeiro. Havia sido eleita vereadora em 2016, com 48 mil votos;

Na Câmara carioca, tinha uma atuação forte em defesa dos direitos da mulher e também no combate à violência contra as camadas sociais, consideradas mais humildes.

No entanto, assim como Terezinha, ela foi assassinada de forma brutal, no dia 14 de março, de 2018, junto com o seu motorista, na região do Estácio, no centro do Rio de Janeiro.

Terezinha foi morta a tiros, em plena luz do dia, na rua Otávio Pitaluga, em pleno centro de Rondonópolis, no dia 15 de janeiro de 2021.

O que chama a atenção é a forma em que as duas morreram assassinadas de forma brutal, e com crimes que ainda precisam ser esclarecidos.

O caso de Mariele é o mais emblemático, pois prestes há completar cinco anos, muito pouco se sabe sobre quem foram os mandantes e as causas deste crime.

Com relação à Terezinha, o caso corre em segredo de Justiça, com informações restritíssimas. No entanto, um suspeito da execução está preso. No entanto, nada ou pouco se sabe sobre os mandantes.

Não se sabe as causas e os motivos do crime, que chocou Rondonópolis.

A Folha Regional aproveita o mês da mulher, para cobrar solução destes crimes e esclarecer essa situação.

Da Redação – Lucas Perrone

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