Não podemos e nem devemos de forma alguma o legado de ter em nossa cidade uma instituição do tamanho da Universidade Federal de Rondonópolis, ter uma unidade de ensino superior como a UFR é um privilégio para qualquer cidade do país. Sabemos da luta que foi para trazer para a cidade a UFR e as conquistas que nasceram desde os tempos, em que ainda era a UFMT. O início tímido, em que poucos acreditavam, que hoje chegaria a uma instituição com cursos de ponta como Medicina e Engenharia. É preciso destacar o trabalho de muitos que hoje, infelizmente, estão esquecidos, um exemplo é o professor Antônio Gonçalves Vicente, o professor Tati. Ele foi um dos pioneiros da universidade na cidade, pouca gente sabe mais foi Professor Tati quem conseguiu a doação do terreno que abriga atualmente o campus local.
Sabemos da luta que foi para trazer para a cidade a UFR e as conquistas que nasceram desde os tempos, em que ainda era a UFMT. O início tímido, em que poucos acreditavam, que hoje chegaria a uma instituição com cursos de ponta como Medicina e Engenharia.
Na universidade, foi chefe de departamento e participou de todos os órgãos da instituição. Nascido em Palestina (SP), na região de São José do Rio Preto. Chegou em Rondonópolis em 1976 e dedicou grande parte da sua vida, à universidade e à educação. Mas, o que chama a atenção, é que mesmo após ter se aposentado, Tati abriu mão de chamada “folga” e colocou a mão na massa e abraçou com todas as forças, o projeto de emancipação do campus de Rondonópolis. Tati, infelizmente, faleceu antes de ver o seu sonho ser concretizado. No entanto, o exemplo de Tati, é apenas um, de centenas de pessoas que lutaram para que a UFR chegasse ao estágio que está nos dias de hoje. Porém, é importante lembrar, que está mais do que na hora da UFR, dar o retorno à cidade e se voltar mais para ações sociais dentro do município, usando a estrutura dos cursos que são oferecidos no campus local. Portanto, passou da hora, da universidade ficar de frente para a cidade e estar presente no contexto social da cidade. Mostrando que a universidade não é da cidade e sim para a cidade.
Da redação – Lucas Perrone