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Rondonópolis
sexta-feira, novembro 22, 2024

Sobre o que ocorreu em 15 de novembro

Terminado o processo eleitoral deste ano, em municípios,obviamente, que não têm ou terão segundo turno, como é o  caso de Rondonópolis, o momento é de analisar como foi o processo eleitoral, os reflexos dele para a cidade e se o eleitor acertou nas suas escolhas.
 A primeira análise não é tão complexa. O processo eleitoral deste ano foi diferente de todos os realizados no país, principalmente em razão da covid e também de uma nova postura dos eleitores brasileiros.
 A covid, acabou de certa forma, prejudicando a votação, pois muitos eleitores deixaram de ir aos seus colégios eleitorais, com medo de se contaminar com vírus, que matou milhares de pessoas em todo o país.
Neste aspecto, a covid contribuiu por uma abstenção gigantesca em Rondonópolis e também no Brasil inteiro. Mas, é preciso levar em consideração também, o volume considerável de eleitores, que se abstiveram de votar, simplesmente por que não querem mais saber de política.  Os chamados eleitores apolíticos que desistiram de votar.
Desta forma se juntou os eleitores apolíticos com os eleitores que estão em grupos de risco ou com medo de se contaminar com a covid-19 e isso acabou gerando ou relacionando um volume tão grande de abstenções como que foi divulgado nas eleições deste ano. 
A outra análise é com relação ao reflexo das eleições deste ano. Nessa análise é preciso também levar em consideração a situação do Governo Federal, o Presidente da República, Jair bolsonaro, não conseguiu um bom resultado nas urnas nessas eleições e isso pode refletir no novo estilo de  Bolsonaro. Ele, deve, a partir de agora fazer uma gestão mais voltada para política e talvez um pouco menos técnica, da que  tem feito no momento, justamente porque as eleições de 2022 já está na pauta de discussão do brasileiro 
 Sobre o eleitor ter errado ou  acertado nas eleições deste ano, nós, da Folha Regional, acreditamos que o eleitor nunca erra, ele sempre acerta. O resultado das urnas deve ser sempre respeitado por todos,  dos políticos derrotados aos vencedores, e principalmente pela imprensa.

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