A frente do Comando Militar da Amazônia o General do Exército Brasileiro, Augusto Heleno, tem provado no meio social, divergências quanto ao seu posicionamento sobre a atual política indigenista praticada no país. Ele tem jogado as claras na mídia nacional, sobre a atual realidade em que se compromete a soberania do Brasil e, duramente criticado pelo governo federal pelo seu posicionamento patriota e militar convicto de suas ações e realidades vividas em cidades fronteiriças.
Durante palestra realizada em Manaus na terça-feira (19), para um grupo de empresários das forças armadas e membros da Marcha a Roraima de Mato Grosso, no auditório da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo de Manaus (Fecomércio), o General Heleno esclareceu que em nenhum momento está ou esteve contrário aos brasileiros índios. Integrantes da Marcha aproveitaram a oportunidade para entregar a Carta de Pacaraima, documento elaborado durante encontro realizado na semana passada em Pacaraima, município distante de Boa Vista 200 km, onde a Marcha foi prestar solidariedade aos arrozeiros da região.
Heleno apresentou por meio de vídeos e slides que 60% de seu efetivo da região amazônica – a qual ele é responsável -, são índios interessados em fazer parte das forças armadas e defender o seu País – o Brasil. “Sou o maior interessado em oferecer aos índios, qualidade de vida e infra-estrutura”. Eles (índios) somam 370 mil conhecidos como Soldados Índios compostos por 220 etnias, alojados em 12% dos territórios amazonenses. “Posso considerá-los como os melhores pelotões do exército, por conhecerem as regiões de floresta. Eles (índios) passam suas técnicas de vivência na selva”, destacou.
Quanto a polêmica da ampliação da demarcação das áreas indígenas, o General do Exército deixou claro que não é contra a demarcação das terras indígenas mas, a favor da demarcação em ilhas de forma que a cultura do índio seja preservada pelo Estado já que, as influências religiosas têm descaracterizado os hábitos e costumes. Fotos registradas pelo próprio general traçam os primeiros processos de descaracterização da cultura. Uma delas foi a substituição da ‘palha’ usada para cobrir a oca e uma parte estava com folhas de zinco. “Quando vi esta cena chamei o representante da Funai e mostrei o que estava acontecendo e pedi que tomasse providencias para a restauração do teto original”.
“Temo mais pela manipulação e infiltração das Organizações Não Governamentais (ONGs), que estão muito bem organizadas, do que as invasões por fronteiras. Na região do Amazonas somam mais de 200 mil ONGs. Umas trabalham de comum acordo social, quanto às outras, tenho minha desconfiança”, disse preocupado com as interferências com foco nos minérios que há subsolo da maior região, com a biodiversidade, sabores milenares, posição geopolítica, água, petróleo e biotecnologia.
Em decorrência dos interesses que não se sabe ao certo, o que está por trás, o general Heleno endossa o descaso do Estado em se fazer presente na região Amazônica. Segundo ele, os índios tem sido usados como massa de manobra por parte das ONGs, que tem sido os maiores responsáveis pela ameaça externa à soberania nacional por interesses meramente naturais. “Várias declarações feitas por parlamentares americanos e representantes de classe dizem que o Brasil não tem capacidade de cuidar da Amazônia alegando imigração ilegal, narcotráfico e destruição das florestas”, desabafou justificando que esses países já gastaram tudo o que tinham em recursos naturais e agora querem a Amazônia. Mas não haverá controle internacional sobre ela porque nós brasileiros vamos cuidar da Amazônia. A Amazônia é nossa!.Esbravejou
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