Sindicato pode deflagrar paralisação no transporte coletivo

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas dos Transportes Terrestres de Rondonópolis – (STTRR) começou, esta semana um trabalho de mobilização da categoria visando a defesa do emprego dos trabalhadores do transporte coletivo de Rondonópolis e poderá deflagrar uma paralisação do sistema, caso não haja solução para a constantes demissões que estão sendo feitas pela empresa Cidade de Pedra. O sindicato tem questionado a constante redução no quadro de funcionários e a empresa alega dificuldades financeiras e diz que é preciso reajuste na passagem do transporte coletivo.
Segundo o Presidente do sindicato, Luis Gonçalves, os trabalhadores já cederam no que podiam para ajudar a empresa. “Como forma de reduzir gastos muitos motoristas trabalharam sem cobrador em algumas linhas, mas mesmo assim o número de funcionários na empresa só vem diminuindo. Há quatro anos eram 230 funcionários e hoje são apenas 185”, disse.
De acordo com o presidente é constate no dia-a-dia os trabalhadores do transporte coletivo dizerem que temem demissão. “A empresa alega ao sindicato que está passando por problemas financeiros, mas para o sindicato isto é uma questão que a mesma tem que resolver com a Prefeitura. O fato é que as demissões precisam parar”, considera o sindicalista.
Por outro lado, segundo o Presidente do STTRR, Luis Gonçalves, não cabe ao sindicato pressionar o Prefeito para resolver o problema financeiro da empresa, mas se for necessário haver reajuste na tarifa, o Poder Executivo Municipal tem que tomar a decisão de reajustar de forma que a empresa Cidade de Pedra tenha condições de manter os postos de trabalho. “Criar as condições para que não haja desemprego na cidade também deve ser um dever do Prefeito, principalmente em um seguimento econômico onde quem organiza é Município, como é o caso do transporte coletivo. O sindicato não é contra ou a favor de um reajuste na passagem de transporte coletivo, mas se a Prefeitura não quiser reajustar a tarifa então que encontre uma solução porque o sindicato não pode aceitar as constantes demissões que estão ocorrendo na empresa Cidade de Pedra” finaliza Luis Gonçalves.
Da assessoria