Estamos vendo pelos noticiários tanto na esfera nacional como na esfera local, uma verdadeira batalha entre Poderes. O Legislativo, o Executivo e o Judiciário estão, quase que diariamente, trocando farpas no rádio, tv, internet e jornais e há pelo menos, de forma, disfarçada, uma grande intromissão entre as decisões e ações dos três poderes. Na realidade, isso não é bom, pois quando os poderes se estranham, muitas das decisões tomadas de forma técnica, passam a ser feita de forma política, um ato, vira em muitos casos, uma resposta a uma linha torta dita por um ou outro líder, deste ou daquele poder, nos veículos de imprensa. Na realidade, por esse diapasão, quem perde é a população, que passa a não entender e ler de forma clara o que deve fazer e o que passa pela cabeça das pessoas que estão nos comandos do poderes no Brasil e também no nosso Estado. Em Mato Grosso, por exemplo, estamos vendo um briga pública, entre o Estado e uma parcela do Judiciário, muito deve-se à chamada Grampolândia Pantaneira, que ganhou as manchetes até mesmo fora do Estado. As críticas públicas do Poder Executivo à algumas decisões do Judiciário, leva-se a mostrar de forma clara, que pelo menos estes dois poderes não estão se entendendo e levando algo muito técnico para uma área totalmente perigosa. Quando investidores passam a observar mais de perto a relação dos poderes e veem que há muita briga de egos entre os comandantes ficam com receio de se posicionar ou até mesmo fazer o devido investimento na área de interesse. Geralmente, a ideia é espera para que os ânimos se esfriem para enfim começar a agir da forma em que os interesses do investimento caminhem. Portanto, a guerra de Poderes pode influenciar e muitos em setores sensíveis do país e do Estado como o caso da economia. Vale destacar e deixar claro, neste espaço, que não estamos cobrando uma relação promiscua entre os poderes e sim uma relação mais técnica e menos política, para evitarmos que haja uma guerra entre Legislativo, Executivo e Judiciário, onde o único prejudicado é o povo pagador de impostos. O que queremos é que cada um faça bem o seu papel e deixe de lado as vaidades e os atraques públicos, para que no final todos saiam ganhando Simples assim.