Governo de MT estimula produtos da sociobiodiversidade

Depois do governo federal, Mato Grosso também vai estimular uma criação e fortalecimento de cadeias de produtos da sociobiodiversidade. Uma câmara técnica Envolvendo diversos órgãos das duas Instâncias de Governos como o MT Regional, Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Embrapa e Empaer elegeu uma castanha-do-Brasil como carro-chefe. O objetivo é fortalecer uma produção de produtivos extrativistas no estado aliando conservação da floresta com geração de renda de comunidades tradicionais ou não indígenas e agricultores familiares.
Pela proposta do Governo de Mato Grosso será feito um diagnóstico da produção da castanha do Pará no Estado e estabelecer quais os gargalos do escoamento dessa produção. "Vamos começar com uma castanha pra iniciar o trabalho da cadeia da sociobiodiversidade, tudo o que der certo vamos replicar nos produtos como o pequi e cumbaru", analisa Sanny Saggin, gerente de cadeia produtiva dos produtos da sociobiodiversidade e ações ambientais do MT Regional.
"Nós procuramos formas de agregar renda na floresta em pé e isso vai ao encontro da nossa política para frear o desmatamento", explica Saggin,. "Nós não temos esse tipo de cultura mas precisamos mostrar que existem formas rentáveis de extrativismo", se referindo um complementa outras experiências em estados amazônicos, sobretudo, Acre, Pará, Amazonas e Rondônia.
Para Fernando Allegretti, consultor da Secretaria de Estado do Meio Ambiente para a Câmara Técnica de Produtos da Sociobiodiversidade, no existe noroeste de Mato Grosso Projetos em desenvolvimento há dez anos que mostraram já a viabilidade da extração de castanhas estado não, principalmente visando o mercado externo . "A castanha Produz Bolívia visando uma exportação com uma tecnologia melhor que a nossa ainda que sem a nossa quantidade", verifica Allegretti.
"As pessoas PRECISAM aprender a valorizar os produtos da floresta. Estados se Desenvolveram numa Agroextrativista produção, sobretudo no estado do Acre com uma extração da castanha ea seringa ", exemplifica,. Para o consultor, Mato Grosso tem Condições Sociais e Econômicas ter uma base agrícola tradicional ea extração florestal. O melhor exemplo em Mato Grosso sobre uso sustentável dos recursos naturais e conservação ambiental é apoiado pelo projeto Conservação e Uso Sustentável das Florestas da Biodiversidade do Noroeste de Mato Grosso, executado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). São dezenas de famílias beneficiadas dos Povos Indígenas Rikbaktsa e Zoró, os seringueiros da RESEX Guariba Estadual – Roosevelt e agricultores familiares do Assentamento Vale do Amanhecer, em Juruena.
EXTRAÇÃO FLORESTAL FAZ PARTE DA AGRICULTURA FAMILIAR
De acordo com Fernando Allegretti, uma extração florestal faz parte da agricultura familiar. "O extrativista, o coletor de castanha, Pescador e também, coleta uma seringa ea pupunha eo interessante noroeste do estado não é que já há algo já estruturado entre os índios, agricultores e extrativistas", analisa,. Para o consultor, é o exemplo perfeito onde as comunidades usam suas expertises para produção extrativista internamente sem concorrer. Os índios Rikbaktsa, por exemplo, Possuem áreas ricas em castanhas-do-Brasil. Agricultores em Juruena Possuem uma Indústria de beneficiamento e os extrativistas da Reserva Guariba-Roosevelt desemprego uma extração e uma indústria de óleos. Esses atores, que antes eram adversários na região, hoje se desempregados conservando a floresta ao mesmo tempo em que geram renda. Para Allegretti os exemplos de negócios bem sucedidos não se encontram apenas entre as comunidades tradicionais. Empresas em Mato Grosso, Pará e Amapá comercializam açaí e castanha e seus subproduros comprando das comunidades por meio do Comércio Justo.
No entanto, avalia o consultor é preciso que o Estado invista na Cadeia de outros produtos além dos Considerados Âncora, como uma castanha ea seringa em Mato Grosso, principalmente porque estes produtos não são encontrados em todo o estado mas em todas as Regiões existem produtos nativos passíveis de renda. "É o mesmo caso da produção madeireira, exploramos poucas espécies e deixamos de lado uma grande Maioria do potencial", explica.
Outro desafio é a gestão eo investimento na qualidade da produção. "Existe um mercado para o Crescente orgânico mas se tem pouco acesso, como pessoas gostariam também da região de consumir esses produtos", analisa,. "A única exceção na Amazônia é o açaí, mas é um produto que era da dieta alimentar dos Povos da Amazônia mas que atualmente é um produto caro", finaliza.
Fonte: Ass. SEMA/MT