Com o início dos trabalhos no Senado, a bancada mato-grossense entra na “briga” para ocupar cargos nas comissões do Congresso Nacional – que teoricamente reforça a força política dos representantes do Estado para a defesa da aplicação de investimentos em setores considerados prioritários. Os senadores Jayme Campos (DEM), Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT) disponibilizaram atenção especial para os setores da agricultura e infraestrutura – áreas vistas como primordiais para o aceleramento das ações macro, lançadas pelo governador Silval Barbosa (PMDB) – que prometem transformar o Estado em ícone do desenvolvimento econômico do país.
Blairo e Jayme, curiosamente, pleiteiam a presidência da Comissão de Agricultura do Senado. No entanto, existe perspectiva otimista da bancada do DEM de garantir o espaço. O nome de Jayme é cotado entre os democratas para assumir o posto. Ciente da posição da legenda, o senador Blairo Maggi analisa o quadro com olhar atento para o peso a ser garantido pelos representantes do Estado. Caso Jayme consiga ocupar o posto, o republicano deverá abrir mão da participação na referida comissão – para se dedicar a outros espaços. A estratégia visa sobretudo ampliar a força de Mato Grosso junto às comissões.
Existe ainda um olhar especial de Maggi sobre a Comissão de Infraestrutura. Ele entende que sua participação no setor poderá colaborar com o impulso de ações voltadas ao Estado, que ainda sofre as conseqüências da falta de investimentos mais generosos na área. Através da influência que possui junto à presidente Dilma Rousseff (PT), ele espera garantir maior poder de atuação na comissão e conseqüente melhor andamento das matérias no Congresso Nacional. O nome do ex-governador republicano também é aventado para ocupar comissões como a de Meio Ambiente e ainda de Relações Internacionais.
O senador Jayme Campos reiterou a importância de o partido vir a ocupar a presidência da Comissão de Agricultura. Ressaltando os benefícios de se participar da comissão, ele lembra que o assunto só será definido na próxima semana. Ele rejeitou a ocupação de funções na Corregedoria ainda na Ouvidoria do Senado. Ele justificou sua recusa ao lembrar que existem questões urgentes a serem discutidas no Congresso e sua atuação nos referidos setores poderia ser prejudicada.
Taques por sua vez se tornou referência na bancada do PDT para ocupar participar da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado como membro titular. Ele pleiteia mais duas indicações, nas comissões de Infraestrutura e ainda na de Assuntos Econômicos.
Fonte:AgoraMT
