Sempre haverá Esperança

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Dos originais de meu livro O Capital de Deus (Editora Elevação), ressalto:

Se alguma coisa de ruim vier a nos acontecer coletivamente, será pelo abuso do que fizermos do nosso arbítrio livre, não porque o milênio esteja às portas (estávamos para entrar no milênio terceiro).

No livro Ação e Reação, de André Luiz, na psicografia do Legionário da Boa Vontade Francisco Cândido Xavier (1910-2002), em dado momento o Espírito Druso, diretor da Mansão Paz (uma notável escola de reajuste, no Mundo Espiritual), dirigindo-se a André Luiz e Hilário, que estão num aprendizado novo naquela Casa de transição, esclarece: “(…) Nossos atos tecem asas de libertação ou algemas de cativeiro, para a nossa vitória ou nossa perda. A ninguém devemos o nosso destino senão a nós próprios”.

Não inventemos, pois, obstáculos para as facilidades que Deus coloca em nosso caminho. O progresso bem conduzido, iluminado pela Espiritualidade Superior, é satisfação para os povos. O Criador revela-se nas coisas mais simples. Como afirmava o filósofo grego Teócrito (320-250 a.C.): “Enquanto há vida, há Esperança”.

Ora, a nossa existência verdadeira é eterna, portanto… sempre haverá Esperança.

Temos de sair da tangência dos problemas, para adentrar no cerne das soluções. Daí a importância do Evangelho-Apocalipse, ele é a base de toda a civilização moderna.

Com a palavra, Pio XI
Cabe aqui esta exortação do Papa Pio XI (Achille Ratti, 1857-1939), na Encíclica Caritate Christi: “A crença em Deus é o fundamento indestrutível de toda a ordem social e de toda a responsabilidade sobre a Terra” (…).

É evidente que o ex-Cardeal de Milão, Itália, se refere ao Deus reconhecido como Amor, na definição de João Evangelista, em sua Primeira Epístola, 4:8 e 20: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é Amor. Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”.