Aumento de casos de Covid-19 nas Américas e na África exige atenção, diz OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que os números de casos e mortes pela covid-19 caíram 12% e 25%, respectivamente, em todo o mundo. No entanto, entre os dias 2 e 8 de abril, os novos casos da doenças aumentaram 14% nas Américas e 12% no continente africano. Em relação aos óbitos causados pela doença, a África registrou aumento de 84% na comparação com a semana anterior. Nas Américas, os óbitos avançaram 3%.

Entre os países, os Estados Unidos lideram os rankings de novos casos, com cerca de 450 mil diagnósticos no período, alta de 19%. A Austrália também registrou cerca de 430 mil novos casos, alta de 59%. Alemanha, Itália e Coreia do Sul aparecem logo atrás, mas com queda de até 29% em relação à semana anterior.

Da mesma maneira, os Estados Unidos também registraram o maior número de mortes – 2.652 – na última semana, também com alta de 19%. A Rússia aparece na sequência, com 915 mortes, mas com queda de 19%. Na Itália, foram 910 mortes, com queda de 1%. Na França, 732 mortes, com alta de 19%, no entanto. O Brasil aparece na quinta colocação, com 681 óbitos, 20% a menos do que na semana anterior.

Até o momento, a OMS computou cerca de 514 milhões de casos de covid-19, com mais de 6 milhões de mortes confirmadas em todo o planeta.

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, as subvariantes da ômicron são responsáveis pelo aumento de casos de covid-19, que atinge pelo menos 50 países. Até o momento, a subvariante BA.2 continua sendo a dominante em todos os territórios. No entanto, as linhagens BA.4 e BA.5 também vem impulsionando a transmissão do vírus, especialmente na África do Sul.

Em entrevista coletiva, Tedros afirmou que a disseminação dessas subvariantes destacam a “volatilidade” do novo coronavírus. Por outro lado, ele ressaltou que as hospitalizações e as mortes não estão aumentando tão rapidamente quanto nas ondas anteriores.

“Essa pandemia não acabou, e precisamos que todos os líderes intensifiquem os esforços para aumentar a imunidade da população e trabalhar coletivamente para obter testes, tratamentos e vacinas para todos”, voltou a defender o chefe da OMS.

 

Da Redação (com RBA)

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