O primeiro jornal editado no Brasil foi a Gazeta do Rio de Janeiro (dirigido pelo frade Tibúrcio Rocha ), que começou a circular em 10 de setembro de 1808, por isso, esta data ficou consagrada como o ‘Dia da Imprensa’. Antes, porém (junho de 1808), o Correio Brasiliense (publicado por Hipólito da Costa) era editado na Inglaterra, portanto, não pôde ser considerado o primeiro jornal editado no país.
Em Mato Grosso, a data reservada para as comemorações é o 1° de junho. Dada sua importância para a sociedade, neste mesmo mês, por conta de um projeto de lei do deputado José Riva, também está instituída a ‘Semana da Imprensa’.
A garantia está publicada no Diário Oficial (edição 24967 do dia 26 de novembro) do ano passado. A lei n° 9.026/08 versa que a partir desta data a medida está direcionada às escolas de Ensino Básico da rede do Estado. Para isto fora revogada a lei nº 4.501, de 24 de agosto de 1982, da então deputada Sarita Baracat.
A Imprensa é definida como qualquer meio utilizado na difusão de informações jornalísticas; conjunto de veiculação de informações por veículos impressos, eletrônicos ou ainda como qualquer meio de comunicação de massa.
O deputado Riva considera que seu papel na sociedade moderna é fazer circular informações, debates, comentários, bem como investigar e divulgar questões que devam estar sujeitas a críticas, garantindo efetiva participação dos indivíduos na construção de uma sociedade verdadeiramente democrática.
As comemorações compreendem a realização de seminários, debates, concursos, exposição, campanhas e outras atividades de cunho pedagógico que objetivem estimular a população estudantil a compreender a importância da imprensa na formação de uma sociedade democrática e justa.
“A lei possibilita parceria (para as comemorações) com instituições públicas e privadas e entidades organizadas da sociedade civil, sob a coordenação dos estabelecimentos de ensino”, observa Riva.
“As questões políticas, econômicas e sociais discutidas pelas diferentes mídias contemporâneas fortalecem a formação do educando para o exercício da cidadania”, assegura o professor Dráuzio Cerqueira.
“A data também representa o reconhecimento aos profissionais que, em meio a dificuldades diversas, exercem suas funções na busca da justiça social”, disse o jornalista Humberto Melo.
“É um instituto muito importante à coletividade, porém sofre distorções quanto ao não cumprimento de sua responsabilidade”, analisa o repórter fotográfico Mauricio Barbant – no mercado há 25 anos. Ele emenda que “É necessário promover um impacto no sentido da retomada de sua originalidade. A moral de fiscalizar está comprometida e isso se deve, em parte, a maneira da reação de mercado, entretanto mesmo havendo compromisso contratual, a verdade sempre deve estar em primeiro lugar”.