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domingo, novembro 24, 2024

Sem expectativa, Galindo deve renunciar a vice

Ao mesmo tempo que se vê numa condição privilegiada, de deputado estadual e de vice-prefeito eleito, o empresário Chico Galindo, presidente estadual do PTB, se mostra inseguro quanto a seu futuro político. Ele reavalia até a possibilidade de não assumir como vice do tucano Wilson Santos e, assim, continuar na Assembléia, seguindo o exemplo de Roberto Nunes que, em dezembro de 1996, optou por renunciar à cadeira de vice de Roberto França e seguir como parlamentar.
Três fantasmas rondam o petebista. Primeiro, trata-se da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que tramita no Congresso Nacional em defesa da prorrogação dos mandatos até 2012 do presidente da República, dos senadores, dos deputados estaduais e dos federais para que ocorra unificação das eleições em todos os níveis. Se a PEC passar, Galindo terá mais quatro anos de mandato como deputado.

Segundo, o risco da falta de espaço na administração. O grupo ligado a Galindo o orienta no sentido de cobrar do prefeito o comando de alguma pasta que tenha estrutura e o dê visibilidade, como Educação, Saúde, Infra-Estrutura ou Sanecap. Wilson Santos, em que pese ter declarado publicamente que o seu vice ocupará uma pasta, já sinalizou que vai lhe oferecer a secretaria de Governo, que tem função meramente protocolar. Galindo já avisou que não aceita o "pepino" da pasta de Governo, hoje sob Andelson Gil do Amaral.

Terceiro, Santos, agora que foi reeleito, não comenta mais se deixará o Palácio Alencastro em 2010 para concorrer ao governo do Estado. Diante disso, Galindo começa a ver frustrada sua expectativa de virar prefeito da Capital por mais de dois anos. Seus aliados já deram ultimato. Querem que o vice-prefeito eleito decida o que fará da vida pública até 27 de dezembro. Os tais conselheiros de Chico Galindo são o seu irmão, reitor da Unic Altamiro Galindo, os médicos Jorge Figueiredo e Araí Fonseca, o vereador Júlio Pinheiro e o suplente Carlos Haddad.

RDNews

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