Novo pleito acontecerá em 26 de outubro em 11 capitais e nos municípios com mais de 200 mil eleitores em que nenhum candidato obteve 50% dos votos válidos mais um nas eleições de domingo. PMDB foi o partido que mais conquistou prefeituras – pelo menos 1.200 –, seguido do PSDB, que elegeu mais de 780 prefeitos
Eleitores de 29 cidades brasileiras comparecerão novamente às urnas, no dia 26 de outubro, para escolher seus prefeitos. Na condição de municípios com mais de 200 mil eleitores, não tiveram, no primeiro turno, nenhum candidato com 50% dos votos válidos mais um, conforme determina a legislação. Nessa situação, há 11 capitais, entre elas São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.
Em São Paulo, maior cidade do Brasil, disputarão o candidato do Democratas, Gilberto Kassab, e a petista Marta Suplicy. Em Belo Horizonte, o embate ocorrerá entre Márcio Lacerda (PSB) e Leonardo Quintão (PMDB). No Rio de Janeiro, os eleitores escolherão entre Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV), que aparecia em diversas pesquisas em terceiro lugar, mas acabou se classificando para o segundo turno ao superar o senador Marcelo Crivella (PRB), que ficou em terceiro lugar.
Na capital da Bahia, a decisão ocorrerá entre o atual prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB), e o petista Walter Pinheiro. O deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) era inicialmente favorito nas pesquisas, mas ficou em terceiro lugar.
No Sul, duas capitais terão segundo turno. Em Florianópolis, Dário Berger (PMDB) e Esperidião Amin (PP) disputarão a vaga a prefeito. Já em Porto Alegre, os gaúchos optarão entre José Fogaça (PMDB) e Maria do Rosário (PT).
As outras capitais que realizarão segundo turno são: Manaus, com Amazonino Mendes (PTB) e Serafim Corrêa (PSB); Macapá, com Camilo Capiberibe (PSB) e Roberto Góes (PDT); São Luís, com João Castelo (PSDB) e Flávio Dino (PCdoB); Cuiabá, com Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PR); e Belém, onde os eleitores escolherão entre Duciomar Costa (PTB) e José Priante (PMDB).
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 77 municípios registraram mais de 200 mil eleitores e poderiam ter ido para segundo turno. Dentre as 26 capitais, apenas duas não estão nessa situação, Boa Vista e Palmas, que possuem menos eleitores do que o número exigido pela legislação.
Haverá eleição no dia 26 de outubro também em Benedito Leite (MA), onde as eleições foram anuladas por terem sido encontradas urnas queimadas em terreno baldio.
No segundo turno, cada candidato terá 20 minutos de tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão.
Resultados
Nos 79 principais colégios eleitorais do país, formados pelas 26 capitais e pelas cidades com mais de 200 mil eleitores, 50 já definiram os novos prefeitos. Dessas 50 cidades, 36 (72%) reelegeram os atuais administradores. Das 26 capitais, 15 escolheram, no primeiro turno, quem serão os novos prefeitos. O Distrito Federal não realiza eleições municipais.
Já sabem quem serão seus prefeitos os moradores das capitais Rio Branco, Maceió, Fortaleza, Vitória, Goiânia, Campo Grande, João Pessoa, Recife, Teresina, Curitiba, Natal, Porto Velho, Boa Vista, Aracaju e Palmas.
Nas capitais onde não haverá segundo turno, o PT foi o partido que mais elegeu prefeitos: emplacou seus candidatos em seis capitais: Raimundo Angelim, em Rio Branco; Luizianne Lins, em Fortaleza; João Coser, em Vitória; João da Costa, no Recife; Roberto Sobrinho, em Porto Velho; e Raul Filho, em Palmas.
Três partidos ficaram empatados com dois eleitos para prefeitos em capitais: PMDB, PSDB e PSB. O PMDB elegeu Nelson Trad prefeito de Campo Grande e Iris Rezende, em Goiânia.
O PSDB colocou Sílvio Mendes à frente da prefeitura de Teresina e Beto Richa em Curitiba. O PSB elegeu Ricardo Coutinho prefeito de João Pessoa e Iradilson Sampaio em Boa Vista.
Outros três partidos elegeram prefeitos em apenas uma capital: PV, PP e PCdoB. O Partido Verde emplacou a candidata Micarla de Sousa em Natal; o PP elegeu Cícero Almeida em Maceió; e o PCdoB, Edvaldo Nogueira em Aracaju.
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