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segunda-feira, novembro 25, 2024

Secretária e diretores de escolas negam falta de alimentos na rede municipal

A Secretária Municipal de Educação, Mara Gleibe, reuniu is 82 diretores da rede escolar e a direção da Associação dos Diretores de Escolas Municipais de Rondonópolis (Adesmur) para rebater as acusações de falta de materiais de higiene e de merenda escolar na rede de ensino do município. Ela manifestou indignação com o que definiu como ‘fakenews’ e, em conjunto com os diretores, apresentou informações oficiais.

A secretária primeiro detalhou como funciona o sistema. Conforme ela, das 82 unidades escolares do município, apenas 25 integram a gestão centralizada, ou seja: são coordenadas diretamente pela Semed.

As outras 57 integram o grupo da chamada ‘gestão plena’, recebem a verba da merenda escolar do município e administram de forma autônoma as compras para atender as demandas de cada unidade em relação à merenda escolar. À Semed, porém, cabe repassar mensalmente os materiais de consumo para todas as unidades e, segundo a secretária, isso tem ocorrido regularmente.

Mara Gleibe também saiu em defesa dos diretores que respondem pela gestão da merenda. Afirmou que conhece o trabalho e o esforço de cada um e não vê nenhuma verdade ‘nessas informações infundadas’ divulgadas em vídeo nas redes sociais.

“Estas acusações não são verdadeiras! Os trabalhos dos nossos diretores são de muita responsabilidade! As crianças das nossas unidades, das nossas escolas elas têm uma alimentação balanceada, com qualidade e em abundância, de acordo com a quantidade correta indicada por nutricionistas para cada criança”, afirma Mara.

 “A maioria das nossas escolas são descentralizadas (gestão plena), então a gente repassa um valor para cada unidade fazer frente as despesas com alimentação e merenda escolar” pontuou.

Conforme a secretária, a preocupação da gestão em oferecer um ensino de qualidade fez com que os valores da merenda escolar fossem reajustados recentemente em 51,52%, passando de R$ 0,33 para R$ 0,50/dia por aluno, já como forma de garantir o poder de compra das escolas, frente aos aumentos de preços do mercado.

“Os pais e mães de alunos podem ficar tranquilos, pois as nossas escolas estão abastecidas com  alimentos suficientes e na quantidade correta para atender cada unidade”, garantiu.

ADESMUR
Os diretores da rede escolar presentes também se mostraram insatisfeitos com as denúncias que foram veiculadas em alguns órgãos de comunicação e, principalmente, nas redes sociais.
O presidente da Adesmur, Marcos Roberto Mesquita de Souza, disse que as informações divulgadas nas redes sociais causaram desconforto para os membros da associação e ‘não condizem com a realidade’.

"Eu, enquanto membro da Adesmur e membro do Conselho de Alimentação, estive nas unidades verificando. Quando há alguma denúncia a gente vai até o fornecedor ver o que está acontecendo. E de um tempo para cá, não tem acontecido nenhum problema nesse sentido”, afirma.

Marcos disse também que tem fotos das escolas (veja algumas abaixo) e conversas enviadas pelos colegas mostrando que as denúncias não procedem. "Mas vamos estar verificando, novamente, essas denúncias e ver o que está acontecendo. Temos feito o acompanhamento muito próximo, e não vimos que estivesse faltando algum item na parte de alimentação”, explicou.

 

Da Redação (com informações da Assessoria)

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