Secretaria de Cultura ouve comunidade sobre reforma da Praça dos Carreiros

Durante audiência pública, os participantes propuseram um novo projeto que mantenha as características históricos-culturais
Revitalizar a Praça dos Carreiros respeitando a memória e a característica do espaço. Essa foi à tônica da audiência pública realizada neste final de semana na Praça dos Carreiros com agentes culturais, historiadores, secretários municipais, pioneiros e demais representantes da sociedade civil.
De acordo com o secretário municipal Humberto Campos, a audiência teve um resultado positivo, sendo ouvidos os anseios da sociedade. “Percebemos que existe no coração de parte da sociedade, um carinho muito grande por aquele espaço, muitos têm recordações daquele local, eles mantêm um afeto pela praça, não querem que o poder público faça uma remoção de toda aquela memória que é tão valiosa,” comentou Campos.
O secretário ainda comenta que a proposta feita por eles é a elaboração de um novo projeto de reforma, que mantenha as tradições, o formato da Praça, o coreto e os elementos históricos.
“O prefeito tem urgência em realizar a reforma da Praça, que é o centro da nossa cidade, um espaço onde a população converge diariamente. Vamos procurar o mais rápido possível elaborar um projeto que atenda os anseios da comunidade. Achei a audiência positiva, atingimos o objetivo, mas o principal é a conclusão da praça, o mais breve possível”, explicou o gestor.
Ele ainda explicou que o arquiteto Alexandre Torres, responsável pelo projeto da revitalização da Praça dos Carreiros, esteve presente na audiência e se prontificou em realizar as alterações conforme a necessidade.
A historiadora Lacy Alves que esteve presente na audiência parabenizou a equipe da Secretaria Municipal de Cultura, por abrir o debate e ouvir a população.
“É muito positivo, creio que foi uma falha da administração passada de querer mexer na memória da população, sem consultar a mesma. Parabéns a essa equipe, quero participar enquanto pioneira dessa cidade para encontrar saída de forma menos onerosa e mais respeitosa de relação à memória e patrimônio histórico,” destacou a historiadora.