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sábado, novembro 23, 2024

Saúde para todos

O tema saúde pública sempre será marcado por debates acalorados e principalmente por muitas cobranças do cidadão que, em grande parte das vezes, sofre em filas de espera e na demora em ser atendido em unidades públicas. É importante frisar que este não é problema local e sim em todo o país. Tecnicamente é simples explicar o que o ocorre, o Sistema Único de Saúde, é universal e atende todo e qualquer cidadão brasileiro sem qualquer tipo de distinção. No entanto, o problema é que o volume de pessoas que necessitam de atendimento médico gratuito no Brasil é maior do que a demanda de atendimento e que a capacidade em termos de equipamentos das unidades públicas de saúde do país. Em resumo é a tese do cobertor curto, se cobrirmos os pés não vamos cobrir a cabeça e vice-versa, e essa falha no atendimento público, acaba prejudicando o trabalhador assalariado, que não tem em caixa recursos suficientes para pagar um plano de saúde para ser atendido com maior velocidade e acaba restando o pagamento de um tratamento particular, que é caro, oneroso e gera prejuízo ao orçamento do cidadão. Na verdade, quando se trata de vidas, não podemos pensar em economia ou corte de recursos e nem por outro lado, explorar o cidadão assalariado que precisa de atendimento médico e com certeza na hora da necessidade abre mão de todas as economias para salvar a sua vida ou de algum ente querido. Sabemos das limitações dos governos em atender toda a demanda da saúde, no entanto, ainda acreditamos que há soluções criativas e de baixo custo para ao menos amenizar o problema e a situação. Uma dessas saídas, seria em primeiro caso, aumentar o investimento em saúde básica e apostar no crescimento da medicina preventiva, pois desta forma evita-se que um problema simples de saúde vire algo complexo e de difícil solução e o pior muito mais caro. Sabemos também que o simples investimento no básico não vai diminuir as filas nas unidades, principalmente no que tange a realização de exames e procedimentos. Neste caso, para que a medicina preventiva funcione a contento é preciso também investir em tecnologia e em profissionais para que esses exames sejam realizados em maior número e com uma qualidade ainda melhor. Pelo pouco que colocamos aqui está claro que não se trata de um problema simples de resolver, mas que precisa aos poucos ser resolvido para que pelo menos o trabalhador sofra um pouco menos do que estamos vendo nos dias de hoje.

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