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terça-feira, outubro 8, 2024

Saúde oferece capacitação para novo Programa de Ostomia

Na tarde desta quarta-feira (21), no auditório da Secretaria da Saúde, foi promovido um curso de capacitação na área de ostomização para enfermeiras da rede pública. O programa de saúde era oferecido apenas em Cuiabá e, agora, pode ser encontrado no Centro de Reabilitação Nilmo Júnior em Rondonópolis, atendendo também outros 18 municípios da Região Sul.

Ostomização é uma cirurgia que consiste na abertura de um canal que permite a comunicação entre um órgão interno e o meio externo, gerando o uso de uma bolsa coletora para eliminação de resíduos. O processo pode ser reversível ou irreversível, dependendo do tipo de procedimento.

Linea Regina Almeira Bueno, enfermeira responsável pelo Programa de Ostomia, destaca que existem diversos tipos de pacientes que precisam do programa. “São pacientes acometidos pelo câncer de reto e de intestino, tem pacientes que precisam usar a bolsa pelo resto da vida quando o câncer é muito severo. Já uma paciente vítima de arma de fogo, após alguns meses, pode reverter o procedimento”, explica Linea.

Com a descentralização deste programa de saúde de Cuiabá para Rondonópolis, muitas enfermeiras de cidades vizinhas compareceram à capacitação nesta tarde. Daniele Fermo é enfermeira na cidade de Campo Verde há seis anos e diz já ter passado por mais de dez capacitações oferecidas pela Secretaria de Saúde de Rondonópolis. “De tempos em tempos a gente precisa dar essa reciclada para aprendermos o que existe de novo na saúde e eu venho sempre que essas capacitações são oferecidas pela Secretaria ou pelo Escritório Regional”, conta.

A palestrante e responsável pela capacitação, Janaína de Oliveira Barbosa, acredita que com a oferta do tratamento na região é possível uma atenção maior e mais específica para cada paciente. “Além da enfermeira ostomaterapeuta, o programa oferece nutricionista, médico e psicólogo, uma equipe multiprofissional”, destaca.

Enfermeira na cidade de Santo Antônio do Leste há oito anos, Vanessa de Medeiros também destaca a importância da capacitação. “É um aprendizado para mim, útil mesmo que não tenhamos pacientes com esse problema ainda na minha cidade, que é muito pequena, mas, quando eu encontrar um paciente nessa situação, saberei exatamente como proceder”, conclui.

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