Rondonópolis tem a melhor estrutura de saneamento e é também a cidade com melhor eficiência administrativa nesta área. Os dados foram confirmados pelos números do Censo 2022, divulgados neste ano pelo IBGE, e também por recente levantamento feito pelo instituto Datafolha em parceria com o jornal Folha de São Paulo, principal veículo de comunicação impressa do país. Paralelo a esses números, a cidade tem ainda uma das tarifas mais baixas da região e ampliou programas visando reduzir a cobrança das famílias em situação de vulnerabilidade social.
O relatório do IBGE concentra na estrutura instalada e em funcionamento. Usando dados levantados pelo Censo, o instituto aponta que 97,5% da população de Rondonópolis tem coleta de lixo, enquanto a rede de água alcança 99,8% e 91,6% dos moradores tem um serviço de esgoto adequado. Além disso, Rondonópolis se destacou por ser a primeira cidade de Mato Grosso a implantar um aterro sanitário e universalizar a coleta seletiva domiciliar.
Já o levantamento feito pela Folha de São Paulo e Data Folha, disponíveis no Ranking de Eficiência dos Municípios, cruzou dados sobre a estrutura instalada e a renda de mais de cinco mil cidades brasileiras. Rondonópolis aparece como uma das melhores do país na área de Saneamento e lidera com folga o ranking em Mato Grosso e no Centro Oeste – ficando bem à frente de municípios maiores como Campo Grande (MS), Goiânia (GO) e Cuiabá (MT).
“Esses números são resultado de muito investimento público, com uma política de saneamento técnica e focada no bom atendimento ao cidadão. É importante dizer que a excelência do serviço não implicou em tarifas abusivas. Ao contrário, nossa tarifa é uma das menores do Centro Oeste”, afirma o diretor-geral do Sanear, Hermes Ávila.
A afirmação de Hermes é sustentada na comparação da tarifa vigente em Rondonópolis com a de cidade equivalentes (veja tabela abaixo). Enquanto aqui o cidadão paga o equivalente a R$ 3,26 por 10 metros cúbicos de água (10 mil litros), o mesmo volume custa R$ 4,88 em Primavera do Leste, R$ 5,00 em Campo Verde e R$ 7,19 em Campo Grande (MS).
“Algumas cidades tem tarifas um pouco menores, mas apresentam serviços muito deficientes. Na maioria delas bairros inteiros ainda não contam com coleta de lixo, esgoto e sofrem com a falta de fornecimento regular de água. A população precisa ficar atenta a isso, pois praticar tarifas muito baratas pode ser uma estratégia para sucatear o serviço e depois privatizá-lo”, explica Hermes, destacando que, após a privatização, os preços normalmente explodem e a qualidade cai mais ainda como ocorreu em Primavera, Campo Verde e até em Cuiabá.
Apesar da liderança inconteste nos quesitos qualidade, eficiência e preço, o Sanear continua investindo para aprimorar seus serviços e melhorar a relação custo-benefício. Além de um programa constante de ampliação e modernização, a autarquia também desenvolve um projeto inédito visando a redução de perdas – que podem ocorrer por vazamentos, fraudes ou subfaturamento.
“Primeiro investimentos na estruturação do sistema, com novas redes e adutoras, estações de tratamento, reservatórios e elevatórias por toda a cidade para garantirmos o abastecimento de água. Agora o foco é a redução de perdas, corrigindo, por exemplo, a situação em edifícios e condomínios de luxo que historicamente pagavam bem menos pelo saneamento. Por outro lado, estamos mudando nossa matriz energética, com uso da energia solar, e investimos em equipamentos para reduzir a quebra de redes. Ou seja, estamos melhorando nossa receita e reduzindo as perdas. Isso vai garantir um Sanear ainda melhor nos próximos anos”, garante Hermes Ávila.
Fonte: Da Assessoria