O processo eleitoral para escolha dos novos deputados, senadores, governador e presidente, pode colocar a cidade de Rondonópolis como “bola da vez” no que tange o comando do Estado a partir de 2019.
A cidade tem tradição em eleger governadores, Carlos Bezerra em 1986 saiu da Prefeitura para o comando do estado de forma arrasadora. Bezerra era prefeito e bem avaliado e virou governador.
O mesmo ocorreu com Blairo Maggi, que não tinha cargos públicos e controlava em Rondonópolis a sua empresa relacionada ao agronegócio, quando decidiu entrar na política e disputar e vencer o comando do Estado, em 2002.
Desta vez, a cidade pode ter candidatos ao governo e ao cargo de vice, dependendo da conjuntura política que se formar até o período das convenções, o que está praticamente selado nos bastidores, é que um rondonopolitano poderá estar inserido na disputa majoritária. Um exemplo é o Wellington Fagundes (PR) que está cumprindo o mandato de senador, mas tem trabalhado nos bastidores para disputar o governo.
Como pré-candidato, Wellington tem conversado com lideranças do PMDB, PTB e PC do B, para formar um grupo de oposição ao governo Pedro Taques (PSDB). O senador tem tido em alto e bom som que está com o projeto de pré-candidatura a todo vapor.
Na mesma linha está o ex-prefeito Percival Muniz que recentemente deixou o PPS e migrou para o PDT. Percival também quer ser oposição a Taques, e tem conversado com o próprio Wellington onde apenas daria apoio e não disputaria cargos e com o grupo que está sendo formado em torno do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, neste caso, Percival já colocaria o nome dele como vice.
Outro nome que está sendo lembrado dentro desse processo é do deputado federal Adilton Sachetti (PRB). Ele pode até disputar também o governo dentro de uma chapa mais próxima ao agronegócio como também ser vice de Mauro Mendes. Sachetti também tem nos bastidores apresentando o nome como alternativa ao senado.
No grupo do governador Pedro Taques, que pode ser candidato à reeleição não está descartada a possibilidade da vice ser uma mulher, e o nome que está ganhando projeção dentro das conversações é da primeira dama de Rondonópolis, Neuma de Morais.
A favor de Neuma, além do peso do apoio político do prefeito Zé do Pátio, está também o fato dela ser servidora pública do Estado e atrairia uma categoria onde o governador precisa de apoio.
É aguardar e deixar as águas passarem por baixo da ponte, no “Panorama Politico” desta semana é isso que temos mais novidades na próxima semana.
