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sábado, novembro 23, 2024

Rondonópolis se supera diante da crise nos municípios brasileiros

O governo federal reconheceu a situação de emergência em 2018, cerca de 184 municípios de Minas Gerais, Bahia, Paraíba, Piauí, Ceará, Goiás e Pará. Em 2018 essas prefeituras ficaram liberadas para pedir apoio da União para ações emergenciais. Nos 5 570 municípios brasileiros em todo o território nacional, alguns deles com população maior que a de vários países do mundo, a exemplo do município de São Paulo com cerca de 12 milhões de habitantes outros com menos de mil habitantes, alguns com área maior do que vários países no mundo, a exemplo de Altamira no Pará, que é quase duas vezes maior que Portugal.
Um em cada três municípios brasileiros não consegue gerar receita suficiente sequer para pagar o salário de prefeitos, vereadores e secretários. Cerca de 1.872cidades dependem das transferências do Estado e da União para bancar o custo crescente d máquina pública, segundo levantamento da Federação das Industrias do Estado do Rio de Janeiro.
Alguns desses municípios foram criados após a Constituição de 1988, que facilitou esse movimento, e ainda não conseguiram justificar sua emancipação. Essa falta de autonomia financeira, porém, não impediu que voltasse ao Congresso um projeto de lei que permite a criação de 400 novos municípios.
O nível de desenvolvimento dos municípios brasileiros segundo a pesquisa retrocedeu três anos. A conclusão faz parte de um estudo da FIRJAN, que acompanhou mais de 5 mil municípios brasileiros a partir de índices como emprego e renda, educação e saúde. A crise econômica que teve inicio em 2014 e causou forte recessão no país, fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse. O país precisará de quase 10 anos para retomar crescimento, e só alcançará o nível de 2013 em 2027. Dentre as dificuldades econômicas enfrentadas por vários municípios no país, foram o atraso de pagamento dos funcionários, paralização de obras públicas, defasagem nos setores da educação, merenda escolar e na saúde.
Em Rondonópolis a situação do município é justamente ao contrário dessa grande crise que afeta ainda os municípios brasileiros. O prefeito Zé Carlos do Pátio, promoveu o recapeamento das ruas centrais da cidade, obra feita com recursos próprios no montante de
10 milhões de reais, pagou os salários dos servidores adiantadamente. No ano passado a cidade bateu o recorde de entrega de títulos definitivos de posse aos moradores que até então não tinham sequer esperança deste importante documento, que devolveu a tranquilidade e a cidadania a milhares de famílias rondonopolitanas. A cidade cresce econômica e socialmente, conta hoje com 228.857 habitantes, é a segunda maior economia do Estado de Mato Grosso, está entre as 100 cidades de maior economia do país. Rondonópolis, uma cidade brasileira mato-grossense, tem uma população que se orgulha do seu progresso e desenvolvimento social.

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