24.2 C
Rondonópolis
sábado, novembro 23, 2024

Rondonópolis registra redução de 50% no número de casos de leishmaniose

Trabalhos de rotina e ações pontuais ajudaram a reduzir o número de casos de leishmaniose visceral entre a população de Rondonópolis nos últimos três anos. A equipe responsável pelo controle da doença no município que já chegou a registrar 57 casos de leishmaniose em um ano, revela a estatística que somou 10 casos em 2015. A orientação dos técnicos para reduzir ainda mais a incidência é que a comunidade ajude a prevenir a doença com as medidas de manter os quintais limpos e cuidar da saúde dos cachorros que são transmissores.

Gilvani Alves Meira – enfermeiro responsável pelo agravo – compara que em 2012 foram registrados 20 casos de leishmaniose visceral entre os moradores da cidade. Este número caiu para 13 casos no ano seguinte, 11 em 2014 e para 10 em 2015. Ele explica que em cada caso foi desenvolvido o trabalho de bloqueio químico em nove quarteirões no entorno da casa do paciente. Esta é uma das medidas adotadas para reduzir a incidência da doença em Rondonópolis.

A leishmaniose visceral é considerada uma doença urbana e afeta órgãos internos, principalmente o baço e o fígado. Os sintomas mais comuns são febre, perda de peso, anemia e aumento do fígado e do baço (barriga inchada). Gilvani Meira aponta a dificuldade de obter o diagnóstico como um dos fatores que torna a doença mais perigosa. Ele orienta que a recuperação do paciente depende de manter o tratamento com medicação injetável pelo prazo de 30 dias. “O tratamento não pode ser interrompido”, alerta.

Pacientes que apresentam lesões ulceradas na pele são contaminados pela leishmaniose tegumentar americana que é transmitida por uma espécie de mosquito comum na zona rural. Muitos casos surgem em pessoas que participam de passeios e pescarias, por exemplo. Em 2015 foram registrados 25 casos da leishmaniose tegumentar no município. O uso de repelente e camisa de manga cumprida ajudam a evitar a contaminação. Outra orientação é evitar se expor à noite, já que o mosquito circula no período noturno.

Edgar Prates – gerente do Departamento de Saúde Coletiva – informa que Rondonópolis conta com o Plano Municipal de Acompanhamento da Leishmaniose Humana. Ele explica que a linha de trabalho está voltada para as pessoas imunodepressivas que são mais suscetíveis às doenças oportunistas.

RELACIONADAS

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

OPINIÃO - FALA CIDADÃO