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domingo, novembro 24, 2024

Rondonópolis é exemplo em atendimento de pronto atendimento e Samu. Equipe vai expor o trabalho em Porto Alegre

As medidas adotadas para promover agilidade no atendimento de urgência e emergência no Pronto Atendimento do Hospital Municipal e no socorro oferecido pelo Samu 192 de Rondonópolis, devem servir de exemplo para capitais e outras cidades brasileiras que trabalham para atingir índices favoráveis na saúde pública. O modelo definido pelo prefeito Percival Muniz vai ser divulgado num evento nacional que acontece em Porto Alegre (RS), na quinta e sexta-feira (5 e 6).
Marildes Ferreira – secretária de Saúde do Município – foi convidada para participar da troca de experiência no encontro organizado pela direção da empresa True. O coordenador do Samu, Israel Paniago; e a diretora-geral do PA, Carla Tolosa, também foram convidados para participar da reunião técnica que tem como objetivo divulgar os exemplos bem sucedidos no esforço para salvar vidas. Os gestores vão falar do que foi feito de positivo para melhorar o tempo/resposta.
A secretária calcula que tanto no Samu quanto no PA, o atendimento dos pacientes está acontecendo com mais rapidez. O coordenador Israel Paniago destaca que a ambulância do Samu atende chamados na região central da cidade num prazo de 7 a 8 minutos. Nos bairros distantes a resposta chega em 12 a 15 minutos. Ele explica que esses prazos são padrão para o Ministério da Saúde – MS.
A gestora destaca que o tempo/resposta dentro do PA melhorou graças a medidas especiais, como a de separar o atendimento de emergência clínica da emergência de trauma com a iniciativa de abrir portas exclusivas para receber pacientes de cada situação diferente. Ela conta que o pronto socorro de Rondonópolis é o único de Mato Grosso com portas de entrada separadas para agilizar o atendimento.
Outra vantagem apontada pela secretária é o fato da Pasta contratar especialistas para atender nos plantões do PA. A unidade conta com médico cardiologista, ortopedista e cirurgião-geral. Ela conta que o cardiologista consegue avaliar a situação de um paciente infartado, por exemplo, e definir se este deve permanecer naquele hospital ou ser transferido para UTI. “Conseguimos melhorar condições de sobrevida do paciente no boxe de emergência”, comenta.
O resultado positivo obtido com as políticas de melhorias no PA e no sistema de regulação do Samu deve assegurar mais investimento do Governo Federal no transporte de pacientes em Rondonópolis. Marildes antecipa que o MS já sinalizou com mais duas ambulâncias para a cidade.

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