Romário parte para o ataque com investigações sobre corrupção na CBF

Romário se prepara para marcar aquele que poderá ser o mais importante dos 1002 gols marcados, segundo suas contas, em sua carreira. O senador do PSB fluminense é o capitão e principal jogador do time de parlamentares que conduzirá os trabalhos da CPI que irá investigar denúncias de corrupção na CBF, escândalo que levou o ex-presidente da entidade, José Maria Marin, à prisão na Suíça. Mas a missão terá ‘zagueiros” tão duros e desleais quanto os que o ex-atacante enfrentou nos gramados. Os ataques começaram assim que ele começou a coletar assinaturas para a instalação da CPI.
Nas redes sociais pipocaram textos e fotos lembrando que Romário por muitos anos foi próximo de Ricardo Teixeira; que esteve no malfadado “Voo da Muamba”, no qual jogadores e dirigentes não pagaram impostos dos produtos que trouxeram na volta da Copa de 94; que participou do Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL) e só o deixou após perder espaço para Ronaldo Fenômeno e que tinha boas relações com o ex-presidente preso no país europeu. Escaldado, Romário enxerga viés político nas acusações. Em 2016 ele sairá candidato à prefeitura do Rio.
Via assessoria, o Baixinho informa que como jogador não tinha conhecimento do que se passava nos bastidores da CBF. Além disso, disse que saiu do COL justamente por denunciar o mau uso de dinheiro público na Copa. Sobre Marin, afirma que não tem relações com o cartola e só o cumprimentou em uma audiência na Câmara. O resultado dessa partida é incerto. Só resta torcer por uma vitória do futebol brasileiro.