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domingo, novembro 24, 2024

Robertinho Gomes Machado – De aprendiz de cozinha no salão de uma igreja, e torneiro mecânico a funcionário do poder legislativo rondonopolitano

Natural de Pindaíba distrito de Barra do Garças, onde passou parte da sua infância, seu pai Leozirio Gomes Machado pedreiro profissional, ao lado de sua mãe Nilda da Silva Machado do lar, nunca mediram esforços para oferecer melhores condições para os filhos. Vamos conhecer um pouco mais da trajetória de vida deste dedicado mato-grossense.
Jornal Folha Regional: Quais as melhores lembranças dos tempos de infância?
Robertinho: Eu fiquei em Pindaíba até os 10 anos de idade, depois meus pais mudaram para Barra do Garças, e lá nós tínhamos um grande contato com a natureza. Nós íamos tomar banho nas aguas quentes, naquele tempo não havia a estrutura que tem hoje era apenas um pequeno riacho onde passávamos horas brincando.
JFR: Como era a participação dos seus irmãos, nos passeios por cachoeiras e trilhas que levavam aos lugares montanhosos?
Robertinho: Nós éramos em sete irmãos quatro mulheres e três homens: Orizete, Elizabeth, Ester, Ruthe, Rubens e Oziel “in memorian”, e eu Robertinho. Nos residimos em Barra do Garças por um curto período de tempo ficamos lá durante três anos. Posteriormente a família foi de mudança para a cidade de Aragarças que fica no Estado de Goiás.
JFR: Fale um pouco sobre o período em que vocês residiram em Aragarças:?
Robertinho: Em Aragarças eu e meus irmãos concluímos parte dos nossos estudos, nos estudamos na Escola Estadual Mercedes Zétula. Aos doze anos de idade eu comecei a trabalhar em uma oficina mecânica, trabalhei também em lanternagem e fiquei nessa profissão até os dezoito anos.
JFR: Quais os motivos da sua mudança para Rondonópolis?
Robertinho: Foi uma decisão pessoal, eu cheguei em Rondonópolis no ano de 1984, queria crescer e aprender cada vez mais, e aprender também outras profissões. Tive alguma experiência em gastronomia na cozinha de uma igreja. Trabalhei na profissão de torneiro mecânico, fui funcionário da Sadia onde trabalhei durante vinte e sete anos. Mas nunca deixei de sonhar com um restaurante de minha propriedade.
JFR: O seu desejo de ter o próprio restaurante acabou se concretizando, fale um pouco sobre aquele momento:?
Robertinho: O tempo passou e Deus nos ajudou a concretizar o sonho, o meu filho Rogério Rezende Machado formado em administração de empresa, é o diretor gerente da empresa. O restaurante é uma empresa familiar, organizado também pela minha esposa Regia Lucia Rezende Machado, e ainda tem o incentivo da minha filha caçula Rosana Rezende Machado.
JFR: De que forma ocorreu a mudança do ramo de trabalho?
Robertinho: Eu prestei um concurso público no município, e hoje sou funcionário público exerço o cargo de motorista do Poder Legislativo. Quero aqui ressaltar a grande união que existe entre os funcionários da Câmara Municipal, e em especial dos senhores vereadores que nos tratam com carinho e respeito.
JFR: Qual a importância da família pra você?
Robertinho: A família é a célula central da sociedade, é por ela que todos lutam e trabalham. Eu conheci a minha esposa em Fevereiro de 1991 em Mineiros num evento de uma igreja local, somos casados há 28 anos. Temos dois filhos Rogério e Rosana e dois netos Lucca Matheus e Moisés Neto.
JFR: Como surgiu a ideia de ajudar o próximo, como tem sido essa filantropia?
Robertinho: A ideia de faze o atendimento social, surgiu de forma natural, durante já há alguns anos nós doamos marmitex as pessoas que estão morando nas ruas, e desta forma fazemos um trabalho de apoio social a algumas pessoas que precisam. Damos o almoço e o jantar, e nos finais de semana nós fazemos questão de manter a doação da comida a todos que precisarem. Atendemos cerca de 20 pessoas por dia no sistema doação de marmitex.
JFR: Você e sua esposa são apaixonados pela cultura, fale um pouco sobre essa atividade no Restaurante do Robertinho?
Robertinho: Os eventos culturais sempre acontecem no restaurante, é lançamento de livros, eventos musicais e encontros poéticos. Nós dá muita alegria em receber os artistas da cidade, e nós temos um espaço aberto para todos, que por sinal dentro em breve deverá ser aumentado para um melhor conforto de todos.
JFR: Antes de encerrarmos esta entrevista, inicialmente os nossos agradecimentos. A quem você gostaria de agradecer durante essa sua trajetória de vida?
Robertinho: Agradeço a Deus, a minha família aos meus pais que me deram condições para que eu estudasse e trabalhasse. Ao Hermélio Silva, e a todos os vereadores e assessores.

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