Durante este período de chuvas, a Defesa Civil de Rondonópolis monitora os níveis do Rio Vermelho e dos córregos afluentes para proteger a população de possíveis alagamentos, deslizamentos e outros fatores que comprometam a segurança e a saúde da população.
Segundo Erimar Bezerra, coordenador da Defesa Civil, moradores que residem às margens dos córregos ficam mais vulneráveis. “Mais de 300 famílias foram transferidas de zonas de risco para residenciais da cidade nos últimos três anos por conta dessa vulnerabilidade”, conta.
De acordo com Erimar, os pontos críticos sujeitos a alagamento são Vila Rondon e Vila Canaã, onde residem alguns moradores que ainda não foram transferidos para residenciais. “Há poucos dias, o nível do Rio Vermelho subiu para 4,30 metros; faltando um metro para entrar no nível de alerta. Como a previsão indica mais chuvas, a tendência é que o nível continue alto”, afirma.
De acordo com a Secretaria de Habitação, as famílias que vivem nas regiões apontadas por Erimar já estão cadastradas no residencial Padre Miguel e aguardam a finalização da obra, pela Caixa Econômica Federal. “Não temos onde colocá-las no momento, temos que finalizar a construção do residencial, mas com a retirada recente dos invasores que ocupavam o Padre Miguel, a obra vai seguir”, explica o secretário Roberto Carlos Correa de Carvalho.
Atualmente, o conjunto habitacional Dona Fiúca, na Rodovia do Peixe, abriga o maior número de famílias transferidas dos pontos críticos. O residencial exclusivo para ribeirinhos recebeu 200 famílias que ocupavam de maneira irregular os bairros Estrela Dalva, Alvorada, Jardim Boa Esperança, Morumbi e Vila Mamed.
Além do Dona Fiúca, 12 famílias que ocupavam ilegalmente a Rua H, 35 famílias às margens do córrego Queixadinha, uma família da Vila Rondon, cinco famílias da Canaã, uma família próxima ao córrego Canivete, 47 famílias do bairro Liberdade e 33 famílias que ocupavam área de proteção ambiental no Vila Rica, foram relocadas entre os residenciais Mathias Neves, Magnólia e Dom Osório.
Sobre o risco de fortes chuvas para os moradores das regiões Vila Rondon e Vila Canaã, o coordenador da Defesa Civil conclui: “Se atingirmos o nível de alerta, vamos avisar essas famílias e oferecer apoio nesse período de emergência através de nossos parceiros como a Coder, o Sanear, as secretarias de Esporte e Lazer, Promoção e Assistência Social, Meio Ambiente, Bombeiros, Exército e Cruz Vermelha”.