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domingo, novembro 24, 2024

Rio Grande do Sul registra mortes por leptospirose por conta das enchentes que atinge o estado

Um homem de 33 anos, residente na região central de Venâncio Aires, perdeu a vida devido a complicações de leptospirose, marcando a segunda morte no estado do Rio Grande do Sul causada pela doença em apenas alguns dias. O estado vem enfrentando uma série de temporais e enchentes desde o final de abril, aumentando os riscos de surtos da infecção.

A prefeitura de Venâncio Aires confirmou o óbito através de uma nota oficial. Segundo o comunicado, o homem teve contato com as águas das enchentes, embora estivesse utilizando medidas de proteção adequadas, como botas impermeáveis. A família lamenta a perda, destacando que os cuidados necessários foram tomados.

Além desse trágico incidente, o município reportou ao menos dois outros casos de leptospirose, dos quais ambos os pacientes conseguiram se recuperar. A prefeitura informou que o Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas (Cadi), conhecido localmente como “capital do chimarrão”, está atualmente analisando os resultados de 23 investigações laboratoriais relacionadas à doença só neste mês.

Outro caso fatal foi registrado na cidade de Travesseiro, localizada no Vale do Taquari, uma das áreas mais devastadas pelas recentes enchentes. Um homem de 67 anos foi vítima da leptospirose na última sexta-feira, com a confirmação do óbito ocorrendo no domingo pela secretaria municipal de saúde.

Cuidados essenciais

Diante da situação, a vigilância sanitária de Venâncio Aires está em alerta máximo e aconselha a população a procurar imediatamente um serviço de saúde ao notar os primeiros sintomas da leptospirose. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares (particularmente nas panturrilhas) e calafrios, podendo surgir entre cinco a 30 dias após o contato com águas contaminadas.

Alerta em alto nível

A leptospirose, uma infecção causada pela bactéria leptospira presente na urina de roedores, é uma grande preocupação para as autoridades sanitárias do Rio Grande do Sul. O risco é agravado pelo contato frequente com águas de enchentes, que podem estar contaminadas. O tratamento da leptospirose começa assim que há suspeita da doença, baseado em sintomas e exposição recente a áreas de risco.

As autoridades continuam monitorando a situação e reforçam a necessidade de medidas preventivas, especialmente em áreas afetadas por enchentes, para evitar novos casos da doença.

Fonte: Da Redação com informações da Agência Brasil

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