ESPAÇO ABERTO

Odair Cornélio Costa – De vendedor de livros e produtos veterinários a escritor espiritualista

Natural de São Paulo capital, resume aqui sua trajetória marcada por inúmeras passagens que ocorreram em vários momentos da sua vida. Situações que vão desde a morte de sua avó Euflauzina Emilia Costa, até o período da sua idade adulta, momento em que ele conheceu a sua verdadeira história.
Jornal Folha Regional: Fale um pouco sobre a sua infância, e como surgiu o poeta Odair, em quem você se inspirou?
Odair: Eu nasci em São Paulo, e aos dois meses de idade minha Terezinha Oliveira me levou para a cidade de Catanduva no interior paulista onde passei a ser criado pela minha avó Euflauzina Emilia Costa. O meu primeiro poema foi incentivado pelos professores quando eu fazia o Ginásio, uma obra naturalista e acima de tudo humanista que agradou os professores, Dum momento em que eu fui muito elogiado por todos. Foi um grande incentivo, e a partir de então eu pedia a Deus, para que um dia eu um dia pudesse ser um grande poeta.
JFR: Você superou um dos momentos mais difíceis da sua vida, praticamente já na sua juventude entrando para a idade adulta, o que motivou essa situação?
Odair: Foi um grande abalo na minha vida o momento em que minha avó desencarnou, ou seja faleceu. Eu entrei em desespero comecei a usar drogas, eu fumava 4 carteiras de cigarros por dia, fui até o fundo do poço e assim permaneci durante 3 anos. Cheguei a roubar um carro, sendo que eu tinha um automóvel, fui preso em Catanduva e levado para a prisão e São José do Rio Preto onde eu fiquei em cela com perigosos marginais. Posteriormente me colocaram em uma outra cela onde havia somente um rapaz moreno que lá estava preso, ele parecia ser uma boa pessoa e gostava de orar. Tempos depois que sai da prisão fiquei sabendo que ele havia se tornado um homem religioso um grande pastor. Mas a minha espiritualidade sempre me acompanhou, a minha avó Euflauzina apareceu espiritualmente diante de mim na cela, ela era a minha protetora espiritual.
JFR: Naquele período de tribulação você chegou a ser internado em um hospital psiquiátrico, e após esse internamento você parou de usar drogas?
Odair: Esse foi também um momento dos mais marcantes na minha, eu sai do hospital psiquiátrico e comecei a usar novamente as drogas. Mas eu tomei uma decisão na véspera do dia das mães, eu disse aminha mãe com muita determinação que nunca mais faria uso das drogas, joguei toda a droga que possuía no lixo. Eu pedia a Deus, orava para que minha avó me desse força espiritual e me ajudasse a deixar de vez o terrível vício. A partir daquele momento nunca mais fiz uso das drogas, naquele momento eu intensifiquei a minha frequência na religião espirita em Catanduva. Passei a conhecer a minha verdadeira história de vida, sobre a condição de minha mãe e os atos dela perante a vida.
JFR: Depois dessa sua trajetória em Catanduva, você passou a atuar no setor de vendas de livros e enciclopédias, como você se saiu nessa função?
Odair: Eu fiquei em Catanduva até os 23 anos de idade, passei a viajar por vários lugares com o meu novo trabalho vendedor de livros, que iam de enciclopédias inteiras e literaturas técnicas de vários segmentos. Obtive muito sucesso no meu trabalho.
JFR: Como a foi a sua trajetória como escritor e profissional de vendas aqui em Rondonópolis?
Odair: Como adepto da religião espirita eu frequento o Centro Espirita Lar de Nazaré, e todas as quartas feiras eu recebia um poema era psicografado através do espirito espírito de minha avó Euflauzina. Através dessa atuação espiritual hoje coleciono mais de 300 poemas psicografados em vários temas, como mensagens altruísticas e de auto ajuda.
JFR: Dentre os contatos com o espirito de sua avó, você teve um que mexeu com a sua vaidade, como foi esse acontecimento?
Odair: Eu sempre fui muito vaidoso, gostava de usar relógios caríssimos, correntes de ouro, muitas joias guardadas, pulseiras e tudo o mais. Um dia eu fui doar alguns peixes para o Lar dos Idosos, e o espirito de minha avó me apareceu naquele momento. A partir daquele recebi um poema maravilhoso, e fiz a doação de todas as minhas joias.
JFR: Qual é a expectativa do escritor Odair quanto ao lançamento da sua 2ª. obra literária?
Odair: A expectativa é muito boa, estarei lançando no próximo dia 10 de dezembro dia do aniversário da cidade nas dependências do Casario as 19hs. O livro que tem 70 páginas e traz por título ”Estrela Guia” é uma obra composta por crônicas espiritualistas. Será vendido a R$30,00 a unidade. Devo dizer que o prefácio do livro, ou seja a apresentação foi feita pelo médico Dr. Ariel Marques a quem agradeço imensamente. O ingresso ao evento será dois quilos de alimentos não perecíveis. Farei a doação de 30 livros para as entidades beneficentes de Rondonópolis. A Haverá atrações artísticas culturais eu gostaria de contar com a presença de todos os rondonopolitanos nesse evento.
JFR: Você gostaria de agradecer a alguém por ter apoiado o seu projeto literário?
Odair: Quero agradecer a empresa NC Imóveis, ao grupo Mattei, ao Lava – jato do Bodão, a Carrolândia, ao Cartório do 1º. Ofício senhor Hélio, senhor Àureo do 4º. Ofício, a Clínica Sorriso Feliz e ao empresário senhor João Trajano e Araguaia Sementes. Quero finalizar dizendo a nossa juventude a droga é o verdadeiro Anti Cristo, previnam-se contra essa tentação, busque sempre o apoio da família e peçam proteção espiritual.
JFR: Nós agradecemos pela entrevista, e pela sua gentil atenção e consideração para com o Jornal Folha Regional.

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