Reposicionamento de marca requer atenção e cuidado por parte das lideranças

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O mundo dos negócios vive em constante processo de mudanças. Tanto que o reposicionamento de marca acaba se tornando algo natural para empresas que estão há anos atuando em determinados mercados.

Contudo, embora seja necessária, tal situação pode se desdobrar em um processo desafiador e que requer bastante atenção das lideranças para que a essência de suas companhias não se perca ao longo das transformações.

Em Mato Grosso, nós, do Grupo Valure, que atuamos na área de consultoria de desenvolvimento de gestão e liderança, adotamos estratégias de comunicação para nos renovar e, ao mesmo tempo, celebrar os 19 anos de trajetória. Inclusive, reformulamos nossa identidade visual – traduzindo-a em um diamante, considerado símbolo da luz da inteligência.

A ideia surgiu para reforçar o equilíbrio entre a tradição já alcançada pela empresa em quase duas décadas junto à contemporaneidade expressa em nossa visão de futuro – que preza pela evolução sustentável de pessoas e negócios por meio do desenvolvimento de lideranças e gestão.

Compreendemos que era o momento certo para pensarmos em evolução, bem como no reposicionamento da nossa marca. Isto, para que a gente possa transmitir com muito mais intensidade aos nossos clientes a proposta de valor do grupo. Em nosso caso, o diamante, por exemplo, trouxe consigo a ideia de sustentação, qualidade, cuidado, valor agregado e, é claro, parceria de longo prazo. Afinal, cada empresa, bem como cada pessoa, é um potencial a ser lapidado.

Ainda que não exista uma fórmula mágica para um reposicionamento de marca, empreendedores precisam se questionar a respeito do que pode ser feito para que seu negócio não seja esquecido na memória de seus clientes.

Vale ressaltar que uma identidade forte demanda um estudo aprofundado sobre diversas vertentes – como o perfil de seu público-alvo, cenário de mercado e tendências, conhecimento sobre concorrentes e sua própria essência.
Empresas têm seus ciclos – e, com eles, o novo surge. Logo, é preciso que – de tempos em tempos – as organizações olhem para seus próprios negócios e se perguntem acerca do que foi construído até o momento. Também requer que elas reflitam sobre o que os mercados e as mudanças de cenários irão exigir daqui para frente, bem como que elas procurem compreender o que representam para seus clientes e como a marca expressa sua proposta de valor.

Outro ponto a ser levado em consideração nesse processo é a transparência. Marcas devem se manter fiéis e conservar a conexão entre sua promessa (discurso) e a entrega (prática) – seja pelos elos da cadeia produtiva, na relação com seus colaboradores ou em sua comunicação.

No caso do Grupo Valure, isso significou mostrar aos nossos clientes o que realmente somos e também reforçar para nós mesmos [equipe] a nossa proposta e propósito perante o mercado que atuamos.

*Lorena Lacerda é Diretora Executiva do Grupo Valure, representante da Fundação Dom Cabral (FDC) em MT, Coach de Executivos e Times há mais de 17 anos, Mentora de Gestão e Treinadora de Líderes.