Mandioca na mão, 7º político mais bizarro do país encara outra eleição

Lúcio Mandioca concorrerá nesta eleição a uma vaga de deputado federal pelo Partido da República. Esta será a sexta disputa consecutiva de Mandioca que, durante toda carreira política em que pleiteia uma vaga no Legislativo, só foi eleito como o sétimo candidato mais bizarro do país pela revista Veja. Mas esse rótulo de bizarro não o intimida, e nesta eleição sua campanha seguirá a mesma linha.
Antônio Lúcio de Oliveira Neto conta que adotou a mandioca de um apelido familiar e contesta a fama de bizarro. “Você não tem espaço para falar na televisão e com um apelido desse as pessoas pensam isso. Mas se pararem para falar comigo verão que tenho propostas”, se defende.
As propostas levantadas pelo candidato também são um tanto quanto inusitadas, como a que prevê o abastecimento de água da capital por gravidade. Mandioca também tem o projeto do “Dinheiro Vivo”, que propõe a troca de notas fiscais por dinheiro. “Tudo o que você compra como consumidor final, você leva as notas fiscais no final do ano na Secretaria de Fazenda e troca por dinheiro vivo”, simplifica.
Lúcio Mandioca é sobrinho do ex-deputado federal Amorésio de Oliveira. Fiscal da Fazenda aposentado, ele se diz indignado com os escândalos de corrupção na política e brada nos horários eleitorais “Mandioca neles”, sempre com uma mandioca em riste. O ato de protesto, além da fama de bizarro, lhe rendeu 698 votos na campanha de 2008, quando concorreu a vereador por Cuiabá.
Fonte:Olhar Direto(Lucas Bólico)